Intrigou-me esta designação
do «Chocolate Hórfeiçal», vendido em caixas sob a forma de pastilhas embrulhadas
em papel. As pastilhas, em forma de bastonete eram embrulhadas em papel e acondicionadas em caixas, com o rótulo na tampa e as instruções na face posterior
Eram depois dissolvidas em água, ou
leite a ferver, que se agitava bem para desfazer e a que se adicionava açúcar.
O chocolate como bebida ficava rapidamente pronto, embora, o produtor, não
identificado, também recomendasse que o chocolate se podia comer directamente
da caixa.
Embora tenha conhecimento de
quem o devia ter comercializado, a falta de confirmação e a fraca divulgação
que teve, levam-me a crer que foi um negócio falhado que ficou nas mãos da
família, cuja identificação nada traz à história.
O nome Hórfeiçal era-me
estranho e pensei tratar-se de um anagrama. Mas também não consegui resolvê-lo.
Acabei por decompor a palavra em vários elementos e associando a palavra imagem acabei por perceber que era uma alusão
ao rei Faiçal I (1883-1933) que, em 1921, foi aclamado rei do Iraque.
Faiçal em 1918, ainda príncipe |
Capa do livro sobre Faiçal I do Iraque |
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