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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Objecto mistério Nº 67. Resposta: chávena para café turco

 

O chamado “café turco” é uma bebida do café tradicionalmente preparada sem filtro e com café moído finamente. Para além do café e da água, o açúcar costuma ser adicionado logo na preparação. Tradicionalmente era feito nas brasas, sendo fervido num utensílio designado cezve. Este apresenta um feitio tronco cónico, com uma asa horizontal em madeira e mais tradicionalmente é feito em cobre.

Dois tipos de Cezve. Colecção AMP
É a forma mais original de preparar o café, no Médio Oriente e que se espalhou inicialmente no Império Otomano e que se mantém até hoje na Turquia e noutros países envolventes. Foi da cidade portuária de Mocha, situada no actual Iémen, que se desenvolveu o comércio de café nos séculos XV e XVI. Daí o café espalhou-se pela primeira vez no Império Otomano, onde era consumido principalmente em cafeterias, que se tornavam importantes pontos de encontro social e cultural.

Nos séculos XV e XVI já se encontrava nas principais cidades do Egipto, da Síria e do Iraque. O café seguiu depois para a Europa, constatando-se a existência das primeiras cafeterias europeias em Veneza, Londres, Paris e Viena no século XVII.

Ainda hoje é esta a forma de consumo desta bebida, que é servida em pequenas chávenas mais ou menos requintadas. Estas duas chávenas foram-me oferecidas pela minha afilhada Filipa, que as trouxe da Turquia, e devem datar da primeira metade do século XX.

Porta-copos para café turco. Século XIX. Colecção AMP
Mais antigos são os porta-copos em prata arrendada com um pé onde entrava um pequeno copo em porcelana e de que possuo dois exemplares.

Estive em Istambul há vários anos e lembro-me ainda de ver rapazes com os típicos tabuleiros de metal com três ou quatro braços, que terminavam numa argola e onde pousavam as pequenas chávenas. Distribuíam o café pelas lojas, respondendo aos pedidos dos clientes habituais.

Para saber mais ler o que já escrevi sobre este tema, em 2008 e 2009, carregando no link:

- O café turco 

- Istambul e o café turco 

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

O Pudim Selvito da Flor da Selva


O pacote de “Pudim Selvito” está ainda cheio. É um pudim de baunilha, em pó, corado artificialmente e a que bastava juntar leite e açúcar e levar ao lume brando para engrossar. Depois era só pôr numa forma e deixar arrefecer. Para fazer creme bastava aumentar a quantidade de leite e seguir a mesma receita.
Era uma modernidade para a época que, pelos vistos, chegou até aos dias de hoje. Na época, a década de 1950, existiam outros pudins deste tipo, sobre um dos quais já falei: o pudimJané.
Este era distribuído pela firma A Flor da Selva, Lda. que se situava na Rua da Esperança, 50, em Lisboa e que foi fundada em 1950 por Manuel Alves Monteiro, natural de Paderne, Melgaço. De acordo com a informação da empresa[1] que ainda hoje existe, pertença dos filhos Vasco Faria Monteiro e Jorge Faria Monteiro, o pai veio para Lisboa aos 13 anos trabalhar na distribuição numa mercearia. Foi recebido, em 1937, por seu tio materno o grande fotógrafo Manuel Alves San Payo, que seria responsável pela fotografia oficial de Salazar e por muitas outras de qualidade que deixaram registos da época.
Pacote de açúcar
A essa actividade associou estudos nocturnos no Ateneu Comercial. Logo que lhe foi possível adquiriu uma quota no estabelecimento de cafés Ferreira & Maurício, Lda., de nome comercial “Flor Africana” que ficava na Rua da Rosa nº 113, em sociedade com Manuel Ferreira. Em 1950 fundou uma nova empresa a designada A Flor da Selva, Lda., com loja na Rua da Esperança nº 50, em Lisboa.
Imagem no registo inicial de 1951
Neste período é possível encontrar em Portugal muitas marcadas e imagens associadas a África, como aconteceu com esta empresa. A marca “Flor da Selva” só foi contudo registada em Agosto de 1951[2]. A insígnia da firma foi a imagem de uma mulher africana a beber café desenhada por seu primo Nuno San Payo, filho do fotógrafo Manuel San Payo. Nascido no Brasil (1926-2014) formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi também pintor, cenógrafo, desenhou cartazes e ilustrou vários livros e revistas[3].
Registo inicial em 1958
Nuno San Payo adaptou a imagem desenhada para a Flor da Selva com pequenas variações. Embora a principal produção da empresa seja hoje a torrefação do café, numa fase inicial a oferta de produtos era mais alargada como se constata pelo registo da marca que abrangia: «café, chá, farinha, especiarias e sucedâneos do café». O registo da marca “Selvito” da Flor da Selva foi feito em 1958[4]. Sabemos que não se aplicava apenas ao pudim mas a outros produtos por existir uma maqueta para o desenho de uma carrinha automóvel com publicidade às “Especiarias Selvito”. 
Também aqui o tema africano foi utilizado com um jovem negro em ambiente tropical, com palmeiras, apontando para um pudim voador. Uma imagem que me faz lembra o Vicente desenhado por Sara Afonso para as Novas Aventuras de Mariazinha em África, escrito por Fernanda de Castro, uma das minha leituras de infância mais queridas.
A empresa mantém-se ainda hoje pelas mãos dos filhos e netos do fundador.


[2] BPI, Nº 10, 20 de Agosto de 1951.
[3] Como no Jornal da Mocidade Portuguesa, Camarada, Lusito e Diabrete.
[4] BPI, Nº 3 de 10 Maio de 1958.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Museu virtual: Cafeteira eléctrica em porcelana

Nome do Objecto: Cafeteira eléctrica.

Descrição: Pequeno bule em porcelana de cor creme contornado a dourado. Tem filtro interior perfurado na base e tampa condizente.

Material: Porcelana.

Época: entre 1953 e 1975 (de acordo com as marcas).

Marcas: Aromator. Bavaria. Germany.

Origem: adquirido no mercado português.

Grupo a que pertence: Equipamento culinário.

Função Geral: Confecção e serviço de bebidas.

Função Específica: Confeccionar e servir café.

Nº inventário: 2292.

Objectos semelhantes: Não catalogados.
Observações:

Estas máquinas eléctricas de café, em porcelana, foram feitas em Oberkotzau na Baviera (Bavaria) durante as décadas de 1950 a 1970. A máquina usa um filtro de porcelana que evitava os filtros de papel. A água era aquecida e bombeada através de uma tubagem de elevação para dentro do filtro e, em seguida, fluía como café para o interior da jarro. O café assim feito era na época muito apreciado.
A fábrica designou-se Porzellanfabrik Neuerer K.G. de 1943 até 1953. Foi fundada no ano de 1943 por Hans Neuerer. Teve grandes dificuldades durante a II Guerra Mundial, mas em 1949 já tinha 200 pessoas a fazer os serviços de chá e café, bem como porcelanas decoradas.
Imagem tirada da internet
Em 1953 passou a designar-se Elektroporzellanfabrik Hans Neuerer tendo passado a produzir sobretudo porcelana técnica, como os bules eléctricos, com as marcas Aromator e Aromat. A fábrica fechou em 1982.
Esta fábrica também produziu bules eléctricos idênticos, mas de maiores dimensões para chá, bem como serviços de chá e café e pratos com decorações concordantes. Não se conhece a razão para as duas marcas: «Aromator» e «Aromat», e para complicar, neste caso concreto, o filtro tem uma das marcas e o bule a outra.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O Chá das 5 d'A Mariazinha

A conhecida «Casa de Café A Mariazinha», que hoje tem sede em Alvalade, começou os seus dias na Rua Barros Queirós nº 26 e 28, em 1934. Foi fundada por Jerónimo Pinto Valente Coutinho, que deu à loja o nome de sua filha, que registou como marca ainda em Dezembro de 1933.
A venda de cafés era o ponto forte da casa, como o nome indicava, e no seu catálogo podiam ver-se várias qualidades de café, para além do lote especial d’A Mariazinha. Mas vendia também chás, cacau, chocolate e uma grande variedade de farinhas, vendidos a granel, que o cliente podia levar em sacos de papel ou em atraentes caixas em folha-de-flandres litografadas.
Falamos hoje apenas no Chá das 5 d’A Mariazinha anunciado como sendo «dum aroma e sabor sem igual é um doce prazer para quem o toma».
O chá das 5 foi registado em 1938 e surgia já na publicidade do catálogo da Mariazinha de 1939. 
Tal como o cartaz em vidro pintado, ainda hoje existente na loja da Avenida Rio de Janeiro, apresentava um casal sentado à mesa a partilhar um chá e bolinhos secos servidos num cesto. 
Muito a propósito um grande relógio sobrepõe a imagem e nele podemos ver que marca exactamente as 5 horas.

sábado, 18 de maio de 2013

Félix Correia à mesa do café

Esta foto pertenceu ao espólio de Félix Correia (1901-1969) que foi jornalista do diário A Monarquia em 1918. Foi colaborador do jornal A Revolução (1922-1923) e director do mesmo a partir do 12º número.
 Exerceu funções como redactor no Diário de Lisboa, onde se tornou conhecido ao ser o primeiro jornalista português a entrevistar Hitler, em 1935.
 Foi chefe de redacção do Jornal do Comércio e da Colónias de 1934 a 1937 e a partir de 1940 foi director da revista ilustrada A Esfera. Foi também sócio fundador do sindicato dos jornalistas. 
Apesar deste currículo a razão porque comprei esta fotografia foi mais prosaica. Na foto, o jornalista à esquerda, acompanhado por um colega não identificado, apresenta-se sentado a uma mesa de café. Adivinha-se o final de uma refeição, no momento mais repousante do café. A fotografia, tirada por um terceiro elemento não visível, mostra-nos sobre a mesa três tipos de copos. Os copos altos de água que acompanhavam o café, os pequenos copos destinados à bebida alcoólica (aguardente ou brandy) e um terceiro tipo para o café.
Os copos de vidro para café foram usados durante bastante tempo e eram habitualmente de vidro grosso, apresentados sobre um prato, também em vidro, como no caso presente ou, mais tarde, em porcelana ou inox. Por volta dos anos 50 o cliente ainda podia escolher, nalguns cafés, se desejava o café servido em copo de vidro ou em chávena de louça, havendo defensores das duas modalidades. Um outra variante nacional era a apresentação do copo dentro de uma base em cortiça para proteger as mãos do calor da bebida. Talvez ainda alguns se lembrem do café servido no Café dos Pretos , que existia na Feira Popular de Lisboa, onde este tipo de copos era a regra. 
O que mais me surpreendeu nesta foto foi o modelo do copo de café, pouco frequente. Habitualmente eram usados copos grossos, facetados, de base e bocal redondo. O modelo aqui apresentado, de que consegui arranjar um exemplar, era utilizado, quando em dimensões menores, para servir licor, sendo habitualmente de cores suaves, rosa , azul ou verde.
Um registo interessante de um momento pós-prandial, conhecido por «café», com pormenores ignorados pelos mais novos.

domingo, 20 de novembro de 2011

O Café: «The Magic Bean»


O folheto de 16 páginas intitulado «Magic Bean. The Story of Coffee» foi publicado em 1956 pela National Coffee Association e destinava-se à promoção do consumo do café.
A publicidade foi feita em forma de banda desenhada, com uma apresentação extremamente colorida, focando toda a linha de desenvolvimento do produto, desde a sua descoberta até ao consumo nesses dias.
Destinava-se a ser distribuído no dia de Thanksgiving de 1956, dia tradicional de compras para os americanos.

A sua apresentação transmite-nos a impressão de se destinar tanto a adultos como a crianças. 
Não posso contudo deixar de chamar à atenção para a noção, bem adulta, de “intervalo para café” (coffe break), promovida e apoiada em estatísticas, que vão de números como 62% para o aumento de eficiência no escritório, ou 82% das fábricas que achavam que estas pausas diminuíam em 32% os acidentes de trabalho.

Por tudo isto, já então 41 milhões de trabalhadores americanos faziam uma pausa para café.

Numa das páginas podem também ver-se os vários tipos de utensílios para fazer café, mas também já a referência ao café instantâneo.

Tudo isto muito antes do George Clonney ter começado a sua campanha internacional de impingir as máquinas com cápsulas de café.

sábado, 4 de julho de 2009

Cafés Gelados Gregos 2 : Freddoccino

Falamos hoje na agradável bebida que dá pelo nome de Freddoccino.
À semelhança do “Frappé” é uma bebida gelada de café que se pode beber em qualquer esplanada na Grécia. Quando a bebemos temos a sensação de que lhe foi adicionado gelado de chocolate, tanto pelo gosto como pela consistência.
Procurei receitas para reproduzir a bebida, mas não encontrei, pela simples razão de que é uma marca comercial grega. Pode comprar-se o pó no supermercado e fazer-se em casa. Para isso bate-se num batedor ½ copo de leite com gelo e depois juntam-se 2 colheres de pó do produto comercial. Em alternativa pode pedi-la num café grego, onde é servido num copo próprio com o nome da bebida e a imagem de uma jovem estlizada. Um sucesso garantido no gosto e na imagem. O fabricante do Freddoccino afirma que os principais ingredientes são o açúcar, xarope de glicose seco, cacau, café instantâneo e leite desidratado. Neste momento no mercado grego encontram-se dois tipos desta bebida: o original e o moka. No entanto o fabricante recomenda variações pela adição de xaropes comerciais como caramelo, avelã, morango, banana ou outros, à venda também na Grécia. Não experimentei nenhuma destas modalidades e confesso que também a sua descrição não me entusiasma tanto como as clássicas bebidas de café geladas.
A bebida é na realidade grega, embora a sua inspiração venha de Itália e se refira a outra bebida de café, o freddo cappuccino.
Na impossibilidade de ter acesso ao produto original pode sugerir-se uma alternativa caseira, que fica com gosto parecido.

Receita de “Freddoccino” caseiro

Ingredientes para 2 pessoas:

1 copo de licor de Baileys
2 colheres de chá de café instantâneo
1 chávena de leite
1 bola de gelado de baunilha
1 colher de chá de açúcar
4 cubos de gelo
Chocolate em pó
Numa batedeira juntar o gelo, o gelado, o café em pó, o açúcar e o leite.
Bater bem.
Servir em copos gelados polvilhados de chocolate e polvilhados por cima.
Experimente esta receita como base e corrija-a da próxima vez, se for caso disso. De acordo com o seu gosto pode aumentar o açúcar, o licor ou o gelado ou substiui-lo por gelado de chocolate.
Prometo uma boa experiência.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O café turco


No artigo anterior falei sobre a bebida chocolate. Era minha intenção continuar o tema falando sobre os objectos que surgiram para o seu consumo.
Fig 1- Cafeteira para café turco, designada cezve
Acontece contudo que, neste intervalo, estive uma semana numa ilha grega, chamada Kos, junto à costa da Turquia. Kos é a terceria maior das ilhas do Dodecanesio. Fiquei feliz por aprender que eram doze ilhas, como o nome indicava, mas vim depois a descobrir que este número se aplicava apenas às ilhas habitadas e que, além destas, havia pelo menos mais 150 ilhas. Esta ilha tinha para mim o atractivo de ser a terra natal de Hipocrates, o pai da Medicina.
Só em 1948 Kos passou a ser grega. Na sua história, depois de ter sido ocupada pelos romanos desde 130 anos antes de Cristo, passou por várias mãos, até que em 1522 foi ocupada pelo império Otomano, tal como Rodes, tendo ficando na sua posse durante 400 anos, até a sua desocupação pelos italianos em 1912.
Toda esta história vem a propósito do “café turco” que aí bebi e que se pode beber não só na Turquia ou nos países árabes, mas também em toda a Grécia.

A história não acaba aqui. Na minha busca por objectos dei comigo a descobrir um livro do século XIX intitulado Manners and Costums of the Modern Egyptians (Modos e Costumes dos Antigos Egípcios), publicado em 1836 e que foi um best seller na época. O autor foi o inglês Edward William Lane (1801-1976) que, sofrendo de tuberculose, foi aconselhado a procurar um país de clima mais temperado. Foi assim que chegou ao Egipto em 1825. Aí se apaixonou pelo estudo da língua e dos costumes árabes. Dedicando-se inteiramente a este tema, foi autor não só do livro referido, como foi também o tradutor do livro As mil e uma noites.
No seu estudo sobre a vida doméstica, refere-se ao café (“kahweh”) como sendo uma bebida forte bebida sem açúcar ou leite, o que constituiria seguramente uma surpresa para um inglês. Para quem nunca bebeu um “café turco” devo explicar que é uma bebida forte e espessa, servida em pequena chávena, em que o café se encontra com espuma e as borras estão misturadas. Isto deve-se a que o café utilizado é moído muito fino. Para o conseguir utilizam-se uns pequenos moinhos em cobre, semelhantes a moinhos de pimenta. O café misturado, com água fria é hoje em dia servido com ou sem açúcar. Para o confecionar ferve-se a mistura lentamente numa pequena cafeteira em cobre. Pode levantar fervura várias vezes (3 ou 4), mas antigamente deixava-se ferver lentamente em areia quente.
Se hoje em dia o café é servido em chávenas de café, ainda no século XIX, tal como nos descreveu E. William Lane no seu livro, era servido numa taça de porcelana sem asa e com pequeno pé, designada “finjan”. Essa taça era introduzida numa espécie de cálice em metal ornamentado, designado “zarf”. O conjunto das taças era apresentado num tabuleiro circular, por vezes suspenso por três arcos, como ainda hoje se pode ver em uso na Turquia e na Grécia.

Nesta gravura, que ilustra o livro mencionado, pode observar-se um tabuleiro com a cafeteira com bico e asa utilizada para servir o café (ibrik) e as taças para o beber. Em primeiro plano à esquerda o zarf, em metal precioso ou não, no meio a taça de porcelana sem asas ou finjan e à direita o conjunto dos dois elementos.

Mas voltemos ao café. Embora tenha tido as suas origens na Etiópia ou no Iemen, a sua divulgação fez-se para o Cairo e Meca, nos finais do século XV ou início do século XVI. O café tomou uma importância fundamental na cultura do Império Otomano. Em meados do século XVII as cerimónias com o café na corte otomana tornaram-se num ritual, à semelhança do que aconteceu com a cerimónia do chá no Japão.
O uso do café expandiu-se pela abertura de casas de café em Constantinopla ainda no século XV. Foram os comerciantes venezianos que trouxeram o café para a Europa no início do século XVII e, durante esse século, foram surgindo lojas onde se consumia café em Londres, em Paris e depois em Viena. Mas esta é já uma outra história.