Confirma-se: é um saca-rolhas.
Não se trata contudo de um saca-rolhas de ar comprimido manualmente, como o primeiro anónimo quis sugerir. Pertence a esse tipo o saca-rolhas Corkette, representado na primeira foto e que foi produzido em Inglaterra pela empresa «Sponge & Co. Ltd», registada em 1963.
O objecto mistério é da marca «Sparklets Corkmaster» e foi produzido pela «The British Oxygen Company, Ltd», situada em Tottenham, em Londres. Apesar do nome da empresa não é accionado com oxigénio, mas com pequenas botijas de Anidrido Carbónico (CO2). Este tipo de saca-rolhas foi produzido desde 1960 a 1981.
É um saca-rolhas de pressão que funciona introduzindo a agulha na garrafa em posição vertical. Pressionando a alavanca preta, o CO2 da botija entra na garrafa, faz pressão e a rolha sai facilmente, segundo o fabricante, não alterando a qualidade do vinho.
Ganharam fama como objecto letal, quando usado de forma não convencional, isto é, como arma de agressão.Não se trata contudo de um saca-rolhas de ar comprimido manualmente, como o primeiro anónimo quis sugerir. Pertence a esse tipo o saca-rolhas Corkette, representado na primeira foto e que foi produzido em Inglaterra pela empresa «Sponge & Co. Ltd», registada em 1963.
O objecto mistério é da marca «Sparklets Corkmaster» e foi produzido pela «The British Oxygen Company, Ltd», situada em Tottenham, em Londres. Apesar do nome da empresa não é accionado com oxigénio, mas com pequenas botijas de Anidrido Carbónico (CO2). Este tipo de saca-rolhas foi produzido desde 1960 a 1981.
É um saca-rolhas de pressão que funciona introduzindo a agulha na garrafa em posição vertical. Pressionando a alavanca preta, o CO2 da botija entra na garrafa, faz pressão e a rolha sai facilmente, segundo o fabricante, não alterando a qualidade do vinho.
O seu distribuidor nos Estados Unidos foi a empresa Leland Industries de Stirling, em Nova Jersey, que afirmou ter então vendido mais de 5000.000 Corkmasters. O mais interessante é que não se destinavam a uso doméstico mas o maior consumidor foi o Departamento de Defesa. Foram utilizados por grupos militarizados para matar de forma silenciosa o inimigo.
Como? Injectando-lhe na corrente sanguínea CO2, o que provocava uma embolia e uma morte rápida e de difícil detecção.
Essa possibilidade é sugerida no filme de James Bond «Diamonds are forever», de 1971, com Sean Connery ainda jovem no papel principal e que seria a potencial vítima.
Num jantar requintado, oferecido por Tiffany Case (representado por Jill St. John), no papel de criado encontra-se um dos maus da fita, Sr. Wint (Bruce Glover) que após mostrar a garrafa a Bond se prepara para a abrir com um saca-rolhas Corkmaster. Num momento de suspense, à Hitchcock, segura com agressividade no Sparklets Corkmaster, olha pelo canto do olho para Bond e ... espeta-o na garrafa.
5 comentários:
Fantástico!!!!
Como se foi lembrar do "double 0 seven"???
HM
Nem sei que comentar....
Mas tentaste. É bom.
"Jovem" Sean Connery, Ana?
Em 1971 ele já tinha 41 anos...
Suponho que para vocês ele seja um daqueles homens que envelhece "enxuto" mas nem mesmo de acordo com a liberal legislação comunitária ele então se poderia candidatar a "jovem agricultor": é que "jovens agricultores" só até aos 40 anos...
Não percebes nada disto. Termos absolutos não se podem aplicar ao Sean Connery, um daqueles homens que melhoram com a idade. Pergunta aí em casa.
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