A propósito do meu último post um amigo mandou-me uma foto do sapato Dorothy de Joana de Vasconcelos, feito com tachos e tampas em aço inoxidável e que esteve exposto em Paris, no jardim da Tulherias, em 2007.
Foi uma maneira de eu chamar à atenção para a obra de uma das mais criativas artistas plásticas portuguesas e para o uso dos utensílios domésticos na arte.
Lembrei-me imediatamente de outras criações desta artista, como é o caso do Coração Independente, feito em arame e talheres de plástico e que vi exposto no restaurante Eleven.
Foi uma maneira de eu chamar à atenção para a obra de uma das mais criativas artistas plásticas portuguesas e para o uso dos utensílios domésticos na arte.
Lembrei-me imediatamente de outras criações desta artista, como é o caso do Coração Independente, feito em arame e talheres de plástico e que vi exposto no restaurante Eleven.
Na altura fiquei encantada com aquele coração gigante, de cor amarela, em que o entrecruzamento dos talheres semelhavam uma filigrana translúcida que reproduzia os típicos corações nortenhos. Soube depois que a mesma obra havia sido feita utilizando talheres em preto e também em encarnado.
Joana Vasconcelos tinha já usado funis de plástico azuis, numa criação de 1999 a que deu o nome de Tolerância Zero.
Mais conhecida é a estrutura feita com garrafas de vidro verde, que se encontra à frente da entrada do Museu Colecção Berardo, de que faz parte e que se intitula Néctar. Foi com esta instalação que Joana Vasconcelos recebeu o prémio Colecção Berardo, em 2006.
No meu mundo «terra a terra» este entrelaçado entre os objectos comuns e a arte dá-me um enorme prazer, que agora partilho com quem me lê.
1 comentário:
Et voilá!
Les beaux esprits...
n'est-ce pas?
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