sexta-feira, 18 de março de 2022

Museu virtual: Manteigueira da Casa das Manteigas

 

Nome do Objecto: Manteigueira de mesa.

Descrição: Taça em cerâmica, redonda, ligeiramente tronco-cónica, canelada, com prato acoplado, igualmente canelado, com 12 cm de dimatro e 8 cm de altura. Tampa com pequena pega central. Num dos lados surge a imagem de duas vacas no campo e, no outro, a designação da loja vendedora do produto, a Casa das Manteigas e respectiva morada.

 Material: Porcelana branca vidrada, com rebordo dourado e com pintura mista, estampada e pintada à mão.

 Época: Início do século XX.[1]

 Marcas: não tem. (VA?)

 

Origem: adquirida no mercado português.

Grupo a que pertence: equipamento culinário.

 Função Geral: Guardar manteiga.

 Função Específica: servir manteiga na mesa.

 Nº inventário: 4560.

Objectos semelhantes: vários não identificados de momento.

 Observações:

Trata-se de uma peça publicitária, designada “brinde” destinada a ofertas aos clientes. A forma redonda era a mais frequente nesta época, tal como já acontecia no século XIX e, só mais tarde, com a industrialização, passariam a ter a forma rectangular.

Casa das Manteigas. Foto Joshua Benoliel . Espólio AFML.

A informação sobre este local de venda é escassa. Uma foto de Joshua Benoliel, de 1910, espólio do AFML, mostra-nos um aspecto da entrada, no nº 2161 da Rua da Prata, em Lisboa. 

Em 1910 foi publicada uma notícia no Diario Illustrado de um roubo efectuado através de um buraco, com entrada na Casa das Manteigas.

Encontrámos igualmente publicidade em 1935 no Diário de Lisboa, a uma Nova Casa das Manteigas, situada na mesma rua, então nos Nº 88-90 que aqui apresentamos. Não nos foi possível identificar se o proprietário seria o mesmo.



[1] A designação de Rua Bela da Rainha foi mudada para Rua da Prata em 1910.

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