O clafoutis mais famoso é sem dúvida o de cerejas. Apreendi-o a fazer através de uma receita que vinha numas fichas culinárias da revista Elle, dos anos 70. Coleccionei essas fichas recortáveis com várias cores que permitiam diferenciar os diferentes tipos de pratos: doces; ovos, peixes, carnes, etc.
Eram receitas
preferencialmente francesas, como seria de esperar, quase sempre de grande
qualidade e fáceis de executar. Com o tempo surgiram repetições e variantes
menos entusiasmantes.
Aprendi nessa altura a fazer o
clafoutis de cereja que era sempre um
sucesso, mas entretanto perdi o rasto das receitas que havia arquivado numa
caixa que guardei bem demais.
Depois disso passei a fazer outras receitas que encontrava, mas nenhuma me agradou tanto como a inicial. Agora que apareceram consegui identificar nas várias receitas de clafoutis a minha receita de aprendizagem.
Desta vez, em substituição das
cerejas usei umas pequenas ameixas que uma minha vizinha me ofereceu e só falta
agora a prova.
Este doce simples precisa de poucos cuidados até porque se devem manter os caroços da fruta para intensificar o sabor. No Inverno costumo fazer com ameixas secas demolhadas e fica também muito bom com physalis.
Pode ser comido assim simples,
à fatia, com natas batidas ou com uma colher do menos energético iogurte grego.
Fica óptimo.
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Nota: O tempo de cozedura não necesita de ser tão longo. Não esquecer de polvilhar com açúcar, já no forno, porque a quantidade deste na massa é minima.
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