Começou a desenhar muito cedo,
mas profissionalmente foi em 1892 no «O Universal», depois de desistir da
carreira militar.
Colaborou em Suplemento
Ilustrado de O Universal, O António
Maria, Branco e Negro, Diário de Notícias, A Paródia, Brasil‑Portugal, O Dia, A Comédia Portuguesa, A
Folha, Diário da Tarde, O Papão, Jornal das Senhoras, O Arauto, O Comércio do
Porto Ilustrado, Ilustração Portuguesa, Passatempo, etc.
Seria editor/director de O Micróbio, O
Berro e A Carantonha, no período mais acérrimo da censura em final de
oitocentos.
No Brasil, onde viveu de 1897
a 1899, trabalhou no Jornal do Brasil, O
Diabo, etc.
O álbum «Carnaval
Desmascarado», de que se apresentam algumas folhas, foi uma das suas últimas
obras, publicado em 1903, mas além deste ilustrou também vários livros, desenhou
postais ilustrados e fez pintura.
Foi autor de uma página do Albúm-Homenagem a Rafael Bordalo Pinheiro,
saído em 1903 e cujo traço e sentido crítico eram muito semelhantes.
No dia 20 de Março de 1904 era
publicado o obituário de Celso Hermínio, no jornal Occidente. Uma morte rápida, que apanhou as pessoas de surpresa,
incluindo o jornalista que comovido dava a triste notícia, lamentando o
desaparecimento deste caricaturista político de figuras e factos da Primeira
República.
Uma obra extensa de que apenas se menciona parte, e que nos surpreende
numa pessoa que morreu apenas com 33 anos.
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