Imagem tirada da internet |
Apoiado numa campanha publicitária,
publicada em várias revistas e jornais, expandiu-se para os Estados Unidos onde
registou as suas patentes.
Foi uma sorte o aparecimento
desta escova que atraiu a minha curiosidade por ter características de século
XIX mas ter escrito «Electric» e mais abaixo, em círculo, a afirmação: "The
Germ of all Life is Electricity".
Feita num material plástico
duro, que não sei identificar, mas que era ele também uma inovação na época,
tem incorporadas as cerdas para pentear o cabelo. A acompanhar a escova vinha
uma bússola cujos ponteiros se desviavam na presença da escova. Não sendo
metálica mas em plástico isso provava que a mesma continha “electricidade”.
Era essa característica que lhe conferia efeitos terapêuticos. Na realidade na sua pega existiam fios de ferro ligeiramente magnetizados que produziam esse efeito. Segundo o seu inventor o uso desta escova levava a um cabelo mais sedoso, fazia crescer o cabelo e tirava as dores de cabeça. Mas adicionavam-se outras vantagens terapêuticas dizendo que curava doenças do sangue (esta é do meu especial agrado), obstipação, reumatismo, etc.
Com o seu sentido prático advertia que a escova não podia ser partilhada pelos outros elementos da família, correndo o risco de se tornar ineficaz.
Na década de 1890 o entusiasmo com estes utensílios, começou a desaparecer mas surgiram outros objectos igualmente inúteis a explorar a boa-fé e ignorância das pessoas. Muitos ainda se devem lembrar das pulseiras magnéticas, extensíveis, dos anos 70 que inundaram Portugal. Substituídas por outras diferentes, metálicas e com duas bolas nos anos 80, surgiram novamente em 2010 dessa vez com a desculpa de que resultavam de estudos da NASA.
Era essa característica que lhe conferia efeitos terapêuticos. Na realidade na sua pega existiam fios de ferro ligeiramente magnetizados que produziam esse efeito. Segundo o seu inventor o uso desta escova levava a um cabelo mais sedoso, fazia crescer o cabelo e tirava as dores de cabeça. Mas adicionavam-se outras vantagens terapêuticas dizendo que curava doenças do sangue (esta é do meu especial agrado), obstipação, reumatismo, etc.
Com o seu sentido prático advertia que a escova não podia ser partilhada pelos outros elementos da família, correndo o risco de se tornar ineficaz.
Na década de 1890 o entusiasmo com estes utensílios, começou a desaparecer mas surgiram outros objectos igualmente inúteis a explorar a boa-fé e ignorância das pessoas. Muitos ainda se devem lembrar das pulseiras magnéticas, extensíveis, dos anos 70 que inundaram Portugal. Substituídas por outras diferentes, metálicas e com duas bolas nos anos 80, surgiram novamente em 2010 dessa vez com a desculpa de que resultavam de estudos da NASA.
Nada de novo à superfície da
Terra. Só a descoberta desta escova.
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