Uma visita rápida ao Faial
para fazer uma conferência sobre alimentação no doente oncológico permitiu-me
rever a beleza da Horta.
Nesta cidade, a vista privilegiada
para o Pico, transforma-se no primeiro objectivo para quem quer deliciar os
olhos e tirar belas fotografias. O Inverno não é a melhor época para conseguir
este fim, mas há sempre surpresas. Quando cheguei o cume do Pico estava
enevoado e diziam na cidade que tinha nevado lá em cima. Mesmo quando o sol
abriu manteve-se escondido, para pena minha.
Começámos por umas lapas a que se seguiu um prato de filetes de abrótea com migas e legumes estufados, tudo vindo do mar e terrenos envolventes. O ambiente, cheio de recordações das viagens do proprietário faz-nos sentir aconchegados.
O seu proprietário Genuíno
Madruga, que dá o nome ao restaurante, ajuda-nos na viagem, desta vez culinária,
com a simplicidade de quem sabe o que faz.
Este homem dos mares, que se pode orgulhar de ter feito duas viagens marítimas à volta do Mundo, como velejador solitário, atracou na sua terra para agora nos satisfazer com os seus pratos. As suas viagens contou-as num livro «O Mundo que eu vi» que foi publicado em 2000.
No dia seguinte almocei no Peter, o carismático bar da cidade da Horta, de ambiente agradável e lugar de visita obrigatória.
No dia do regresso o sol
tornou-se mais intenso e o cimo do Pico apareceu a espreitar por cima das nuvens
que encobriam as encostas. Este homem dos mares, que se pode orgulhar de ter feito duas viagens marítimas à volta do Mundo, como velejador solitário, atracou na sua terra para agora nos satisfazer com os seus pratos. As suas viagens contou-as num livro «O Mundo que eu vi» que foi publicado em 2000.
No dia seguinte almocei no Peter, o carismático bar da cidade da Horta, de ambiente agradável e lugar de visita obrigatória.
Agora eu tinha a visão completa mas, como num puzzle, tinha que juntar mentalmente as duas visões. Afinal consegui ver o Pico todo.
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