Foi há vários anos atrás que me comecei a interessar por papel de embrulho. A primeira vez que olhei para um foi nas Caldas da Rainha, numa pastelaria antiga que hoje já não existe. Vendiam cavacas e outros doces regionais e valia a pena lá ir. Acabava-se sempre por trazer um pacote que, na altura era ainda embrulhado em papel. Com o fundo branco, apresentava o nome de estabelecimento, entremeado com quadrados onde alternava a imagem de um menino e de uma menina. Perguntei o significado e o dono explicou-me que tinha sido o pai que tinha introduzido a fotografia do filho, ele próprio, agora à frente do negócio, enquanto a menina era a imagem da irmã.
Fiquei encantada, pedi uma
meia folha à parte e comecei assim a minha colecção (?) de papéis de embrulho. Tenho
vários temas mas os meus preferidos são os papéis de pastelaria.
Também tem direito à vida. E
cá está ele todo contente e bonito. Não é o mais vistoso dos papéis, mas
corresponde a uma época, anos 50-60 em que eram muito frequentes imagens do país,
das regiões e dos costumes.
Voltarei ao tema.
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