terça-feira, 30 de agosto de 2022

As rendas de plástico

 

Há alguns anos publiquei uns postes em que apresentava peças em plástico que imitavam o vidro e chamei-lhes “plásticos pretensiosos”.

Hoje ao encontrar estes naperons e toalhas em plástico, não me ocorreu a mesma designação. Não sei porquê, mas imagino que quando surgiram devem ter feito um sucesso enorme e olho para estes exemplares mais antigos como os antecessores dos modernos plásticos.

É verdade que algumas pessoas ainda não conseguiram distinguir entre os plásticos descartáveis e os reutilizáveis, que continuam a ter uma função importante.

Neste caso alguns já estavam gomosos e outros apresentavam manchas. Qualquer outra pessoa agarrava neles e mandava-os para a reciclagem. E lá ia uma parte da evolução dos hábitos domésticos.

Eu lavei-os, restaurei os que tinham rasgos (como se fossem papel porque não conheço outra técnica), endireitei-os, coloquei-lhes pó de talco para se não colarem e separei-os com folhas de papel de seda. Depois meti-os num saco de plástico e vão ficar guardados à espera de melhores dias.

Talvez no futuro possam ser usados como exemplos da evolução dos hábitos domésticos. E as donas de casa mais antigas vão olhar para eles com um sorriso.

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