Há alguns anos publiquei uns
postes em que apresentava peças em plástico que imitavam o vidro e chamei-lhes “plásticos
pretensiosos”.
Hoje ao encontrar estes
naperons e toalhas em plástico, não me ocorreu a mesma designação. Não sei
porquê, mas imagino que quando surgiram devem ter feito um sucesso enorme e
olho para estes exemplares mais antigos como os antecessores dos modernos
plásticos.
É verdade que algumas pessoas
ainda não conseguiram distinguir entre os plásticos descartáveis e os
reutilizáveis, que continuam a ter uma função importante.
Neste caso alguns já estavam
gomosos e outros apresentavam manchas. Qualquer outra pessoa agarrava neles e mandava-os
para a reciclagem. E lá ia uma parte da evolução dos hábitos domésticos.
Eu lavei-os, restaurei os que
tinham rasgos (como se fossem papel porque não conheço outra técnica),
endireitei-os, coloquei-lhes pó de talco para se não colarem e separei-os com
folhas de papel de seda. Depois meti-os num saco de plástico e vão ficar
guardados à espera de melhores dias.
Talvez no futuro possam ser usados como exemplos da evolução dos hábitos domésticos. E as donas de casa mais antigas vão olhar para eles com um sorriso.
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