Estes belos exemplares
foram-me dados pela minha amiga Conceição, que os comprou na zona de S. Pedro do Sul e
vou experimentá-los agora pela primeira vez. São extremamente raros e são hoje
muito apreciados, em especial pelos chefes que anseiam por novidades. É este
tipo de alimento que acabo por deixar estragar, porque acho tão interessante
que tenho pena de o abrir. Já era assim em pequenina quando guardava os
chocolates que me davam pelas festas, numa altura em que estes não eram de
consumo diário, como agora.
Mas tenho que os abrir porque
sei que lá de dentro vão sair umas pequenas pérolas que, introduzidas na boca, rebentam
libertando um sabor cítrico diferente segundo as diferentes variedades. E como
eu gosto de citrinos em especial os ácidos.
O nome da planta que o produz é Microcitrus australasica que indica logo
que é um pequeno citrino natural da Austrália, das florestas tropicais. Embora
seja de difícil cultura inicial, já se cultiva em vários sítios e, pelos vistos,
também em Portugal.
Com o tempo surgiram múltiplas
variedades e a pele pode apresentar-se em várias cores como castanha, roxa, laranja,
vermelha, preta ou verde, ou amarela como esta, dependendo da variedade. O
mesmo acontece com a cor da polpa.
Ao contrário dos outros
citrinos não se espreme para tirar o suco mas comem-se as pequenas pérolas, que
podem ser usadas sobre pratos de peixe e outros, com a vantagem de ficar
lindíssimo.
Acho que vamos
reencontrarmo-nos mais vezes.
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