quarta-feira, 4 de maio de 2022

Limão caviar

Estes belos exemplares foram-me dados pela minha amiga Conceição, que os comprou na zona de S. Pedro do Sul e vou experimentá-los agora pela primeira vez. São extremamente raros e são hoje muito apreciados, em especial pelos chefes que anseiam por novidades. É este tipo de alimento que acabo por deixar estragar, porque acho tão interessante que tenho pena de o abrir. Já era assim em pequenina quando guardava os chocolates que me davam pelas festas, numa altura em que estes não eram de consumo diário, como agora.

Mas tenho que os abrir porque sei que lá de dentro vão sair umas pequenas pérolas que, introduzidas na boca, rebentam libertando um sabor cítrico diferente segundo as diferentes variedades. E como eu gosto de citrinos em especial os ácidos.

Foto tirada da internet

O nome da planta que o produz é Microcitrus australasica que indica logo que é um pequeno citrino natural da Austrália, das florestas tropicais. Embora seja de difícil cultura inicial, já se cultiva em vários sítios e, pelos vistos, também em Portugal.

Com o tempo surgiram múltiplas variedades e a pele pode apresentar-se em várias cores como castanha, roxa, laranja, vermelha, preta ou verde, ou amarela como esta, dependendo da variedade. O mesmo acontece com a cor da polpa.

Ao contrário dos outros citrinos não se espreme para tirar o suco mas comem-se as pequenas pérolas, que podem ser usadas sobre pratos de peixe e outros, com a vantagem de ficar lindíssimo.

Acho que vamos reencontrarmo-nos mais vezes.

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