domingo, 6 de julho de 2014

O doce checo Trdelnik



Quando somos turistas sentimos-nos obrigados a executar determinados rituais que achamos nos integram na vida do local que visitamos. Como se a visita não ficasse completa sem esse passo. É por isso que temos que visitar a Torre Eifel quando vamos a primeira vez a Paris ou comer pastéis de Belém quando se visita Lisboa.

Foi o que aconteceu comigo numa rápida visita a Praga em trabalho. O único tempo livre deu para ir até ao centro histórico, ver a praça central e vivenciar o movimento das pessoas. Sentimos que fazemos um corte no dia-a-dia mas fechamos os olhos e quando damos por isso já estamos de novo em Lisboa. Deve ser por essa razão que se torna necessário cumprir rituais e os alimentares vêm sempre em primeiro lugar.
Ao aproximar-nos do centro vemos que à porta da pequena loja que vende doces locais se forma uma bicha de pessoas. Refiro-me à loja que vende Trdelník um bolo doce enrolado que é feito na altura por ser mais saboroso quando quente.
É um bolo húngaro originário da região da Transilvânia e que se tornou tradicional na Eslováquia, na Áustria e na República Checa. No seu fabrico é utilizada uma massa doce, feita em delgados tubos que é enrolada à volta de um rolo de madeira com gordura, sendo cozinhada e depois polvilhada com açúcar e avelãs. 
São também vendidos em feiras e lembro-me de os ter comido ao ar livre na época de natal, na Áustria.
É um doce agradável, meio folhado, que desde 2007 está já registado como tendo indicação geográfica protegida.

 E isso é bom porque sempre podemos experimentar noutros locais doces diferentes dos nossos. Com a vantagem de podermos constatar que boa doçaria temos no nosso país.

5 comentários:

Ciliiinha Rosa disse...

Parece que não gostaste muito...

Ana Marques Pereira disse...

Cilinha,
É agradável e come-se bem porque é ligeiro e estaladiço mas não entusiasmante.Um bj

Merridale and Ward disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Merridale and Ward disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Marques Pereira disse...

João José Horta Nobre
Obrigado pelas suas palavras e pela partilha do artigo.
Cumprimentos