Este folheto desdobrável intitulado «Le Portugal Gastronomique» foi feito para a Exposição Internacional de Paris de 1937. A verdadeira designação desta mostra, de acordo com o tema, foi a de Exposição Internacional de Artes e Técnicas e teve lugar entre 4 de maio e 27 de novembro desse ano.
Os pavilhões dos vários países participantes foram construídos ao longo do rio Sena e representaram projectos dos mais destacados nomes da arquitectura da época, como Alvaar Aalto que desenhou o pavilhão da Filândia e Mallet-Stevens que desenhou o Pavilhão da Electricidade.
Portugal fez-se representar ao mais alto nível com um belo pavilhão de pendor nacionalista, com o projecto do arquitecto Keil do Amaral.
O edifício com dois pisos, tinha uma sala destinada às colónias, uma exposição de artesanato, uma sala com as descobertas científicas, outra com produtos agrícolas e uma destinada ao Turismo, entre outras. Em frente do pavilhão estavam atracados dois barcos: um rabelo e um saveiro.
Os pavilhões dos vários países participantes foram construídos ao longo do rio Sena e representaram projectos dos mais destacados nomes da arquitectura da época, como Alvaar Aalto que desenhou o pavilhão da Filândia e Mallet-Stevens que desenhou o Pavilhão da Electricidade.
Portugal fez-se representar ao mais alto nível com um belo pavilhão de pendor nacionalista, com o projecto do arquitecto Keil do Amaral.
O edifício com dois pisos, tinha uma sala destinada às colónias, uma exposição de artesanato, uma sala com as descobertas científicas, outra com produtos agrícolas e uma destinada ao Turismo, entre outras. Em frente do pavilhão estavam atracados dois barcos: um rabelo e um saveiro.
A decoração interior esteve a cargo de Carlos Botelho (1899-1982), mais conhecido como pintor, em especial pela sua visão poética da cidade de Lisboa. Mas Botelho era plurifacetado e foi também ilustrador e caricaturista. Foi um dos pioneiros da banda desenhada em Portugal sendo da sua responsabilidade, entre 1926 e 1929, as imagens do ABCzinho.
Trabalhou em várias mostras internacionais.como no pavilhão de Portugal na Exposição Internacional e Colonial de Vincennes, Paris, 1930-1931, no stand de Portugal na Feira Internacional de Lyon, 1935, etc.
A partir de 1937 passou a fazer parte do SPN (Secretariado de Propaganda Nacional), mais tarde denominado SNI (Secretariado Nacional de Informação), juntamente com Bernardo Marques e Fred Kradofler. Foi com estes que trabalhou em vários pavilhões de Portugal, como neste da Exposição Internacional de Artes e Técnicas em Paris, onde chegou a ganhar um prémio.
Com este folheto percebemos que a sua acção foi mais vasta e que participou também no grafismo da propaganda distribuída. Este folheto extraordinariamente bem concebido, com capas a encarnado e verde em que o local do escudo é ocupado por produtos alimentares portugueses, tem a sua assinatura.
Trabalhou em várias mostras internacionais.como no pavilhão de Portugal na Exposição Internacional e Colonial de Vincennes, Paris, 1930-1931, no stand de Portugal na Feira Internacional de Lyon, 1935, etc.
A partir de 1937 passou a fazer parte do SPN (Secretariado de Propaganda Nacional), mais tarde denominado SNI (Secretariado Nacional de Informação), juntamente com Bernardo Marques e Fred Kradofler. Foi com estes que trabalhou em vários pavilhões de Portugal, como neste da Exposição Internacional de Artes e Técnicas em Paris, onde chegou a ganhar um prémio.
Com este folheto percebemos que a sua acção foi mais vasta e que participou também no grafismo da propaganda distribuída. Este folheto extraordinariamente bem concebido, com capas a encarnado e verde em que o local do escudo é ocupado por produtos alimentares portugueses, tem a sua assinatura.
O texto é da autoria de Albino Forjaz Sampaio e é uma elegia à comida tradicional portuguesa, descrita por regiões, a começar pelo norte do país. Terminava com um convite desafiador aos estrangeiros, onde dizia que se os portugueses tinham partido à descoberta do mundo em pequenas naus, que esperavam para também eles partirem à descoberta de uma gastronomia quase desconhecida.
No lado oposto ao texto surgia um mapa de Portugal onde se podiam ver as imagens típicas dos habitantes das várias regiões acompanhados pelos alimentos tradicionais de cada uma delas. As representações, ordenadas e explícitas, onde predominam vários tons de verde e encarnado, são belíssimas. Regozijo-me por ter chegado às minhas mãos um exemplar em tão perfeito estado, que partilho com imenso prazer.
Uma visão de Lisboa por Carlos Botelho |
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