Nome do Objecto: Prato para Acepipes.
Descrição: Prato de grandes dimensões (diâmetro de 35 cm) com uma cavidade central circular rodeada por 6 outras, em feitio de concha de vieira. Vidrado azul com bordadura em tons de azul escuro e amarelo. No centro de cada cavidade apresenta-se um ramo de flores em tons rosa e violeta e folhas verdes no estilo designado «louça de Alcobaça».
Material: Faiança vidrada.
Época: Década de 1950.
Marcas: Vestal Alcobaça. Made in Portugal. Hand Painted. Assinado: A. Marques.
Origem: Adquirido na região de Lisboa.
Grupo a que pertence: Equipamento Culinário.
Função Geral: Recipiente para o Serviço ou Consumo dos Alimentos.
Função Específica: Recipiente para servir Acepipes.
Nº inventário: 1077
Objectos semelhantes: Ainda não classificados.
NOTAS:
A Fábrica Vestal iniciou a sua actividade em 1947 e teve o seu maior desenvolvimento na década de 1950 a 1960, período a que deve corresponder este prato.
Os hors d’euvre, segundo Flandrin[1], surgiram no final do século XVII. Esta designação referia-se ao facto de ficarem «de fora» dos pratos principais, quando falamos da sua localização sobre a mesa. Durante os séculos XVII e XVIII eram mais frequentemente servidos quentes e faziam parte tanto do 1º como do 2º serviço à francesa. Não se encontra referência a eles nem no livro de Domingos Rodrigues nem no de Lucas Rigaud.
No século XIX passaram para o início da refeição e apresentavam-se mais frequentemente frios. Durante o século XX podiam ser servidos como pratos quentes ou frios e eram apenas servidos antes do almoço. Até à década de 1970 faziam parte da ementa dos almoços de todos os bons restaurantes e eram também servidos nas casas de família, em dias de visitas, razão porque se encontram tantos modelos de pratos para acepipes em Portugal, de faiança, porcelana ou vidro.
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