A comida indiana é uma das minhas preferidas. Antigamente era mais fácil encontrar um bom restaurante indiano em Lisboa. Eu sei que agora há mais restaurantes mas, nos últimos tempos, não me lembro de ter saído de um completamente satisfeita.
Quando este fim de semana tive que ir a Vilamoura, numa visita rápida, para participar numa reunião confesso que seria o último tipo de restaurante onde esperava comer.
Depois de uma aventura por terras algarvias, após me ter perdido, quando não descobri mais nenhuma placa indicativa depois da saída da Via do Infante, uma hora depois e após ter passado 4 vezes (quatro!) pelas célebres portagens da A22 cheguei ao destino. (Se eu cobrasse portagens também não punha placas).
Com uma ementa enorme que inclui pratos goeses, pratos do norte da Índia, do Punjab, de onde são naturais e outros que eu nem conhecia, a escolha não foi fácil. De qualquer modo, e jogando pelo seguro, escolhemos umas chamuças que vieram acompanhadas de raita e de um molho de tamarindo. A sua qualidade justificou uma repetição. Veio depois um caril de Madras de gambas e um chacuti de frango, com arroz e pão nan.
Após as chamuças eu já salivava e esperava ansiosamente pelos pratos que estavam deliciosos.
Tão bons que me esqueci de fotografar. Quando me lembrei já não existia quase nada.
Estava compensada do tempo perdido, mas receosa por este repasto pré-conferência. É que eu era uma das oradoras. A reunião correu muito bem.
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