José Carranca Redondo (1921-2005), em entrevista dada ao Diário de Notícias, em 17 de Julho de 1998, referia-se à sua entrada na «Licor Beirão», em 1940.
Em todas as informações que são divulgadas sobre a firma repete-se a mesma afirmação.
Foi pois com surpresa que encontrei uma notícia sobre a «Fábrica Imperial e os Preciosos Licores da Lousã», publicada na Revista Turismo de Maio/Junho de 1942.
O jornalista, não identificado, deslocou-se à Lousã onde visitou várias fábricas. Entre elas salientava-se a Fábrica Imperial, dirigida pelo então jovem proprietário e gerente José Carranca Redondo.
Conhecido era já o Licor Beirão, produto que segundo o redactor da notícia se encontrava em todos os cafés do país. Além deste, a fábrica produzia outras bebidas licorosas, como os “Ponches Iris”, “Montecarlo” e “Raquel”, que afirmava «têm merecido deste industrial o maior carinho», o mesmo se aplicando a todas as outras marcas da «Imperial».
O futuro viria a demonstrar que o carinho dedicado ao Licor Beirão foi realmente superior e que todas as campanhas publicitárias que este industrial veio a desenvolver se centraram nesta bebida. Todas as outras, bem como a Fábrica Imperial, ficaram esquecidas.
Esta era uma pedra perdida no puzzle que constitui a história de um dos nossos mais míticos licores e que eu não podia deixar de partilhar.
2 comentários:
Olá Ana!Andei bastante afastada mas agora retorno, para entre outras coisas, acompanhar teu trabalho que me encanta e quem sabe fazer o meu blogger.PARABÉNS !
Ana Maria Job,
Tem o condão de desaparecer. Felizmente volta sempre. Bem vinda e um Feliz Natal.
Enviar um comentário