No post anterior falei no quiosque que, no final do século XIX e início do século XX, existia em Lisboa, na Gare do Rossio, chamado "Bureax de la Presse".
O proprietário do referido quiosque do Rossio era o importador e vendedor das seguintes revistas: La Mode Nationale, Mode du Petit Journal, Le Petit Echo de la Mode, La Famille, Mode du Journal, La Saison, etc.
Um dos mais famosos Le Petit Journal, foi um jornal parisiense publicado entre 1863 e 1944, que atingiu uma divulgação importante. Foi Pierre Guiffard (1853-1922), um seu jornalista e apaixonado pelo ciclismo que, em 1891, iniciou a célebre corrida de bicicletas Paris-Brest-Paris. A corrida inicial chegou a ter 1200 Km e a sua fama foi tal que as vendas do jornal impulsionador da ideia aumentaram em exponencial.
Este evento criou também uma moda no uso da bicicleta, fomentada pela publicidade de alta qualidade, em que se encontravam nomes como o de Alphonse Mucha.
E apesar de na corrida não serem aceite elementos do sexo feminino foi a imagem das mulheres quem mais povoou o universo publicitário que rodeava o ciclismo.
Embora esta seja a história que se conta, sempre achei que a forma circular representava o circulo fechado que traduzia uma corrida, em que se partia de um ponto, em corrida, para no final chegar ao mesmo local.
Para mim, Paris-Brest, significa o absurdo.
4 comentários:
É impressionante, para nos dar estas brilhantes e trabalhosas publicações,a ausencia de comentários, tendo em vista a quantidade de visitas diarias.AContinue.Bjs.
Obrigada pelo apoio.
Sim senhor, e de tão absurdo, como a prova em si mesma, pois fazer aquela kilometragem em estradas, campestres,algumas de terra batida e em papalelipipedos, que mais pareciam um bolo Paris Brest, todo sinuoso na sua massa exterior e fofo no seu interior.
Boa comparação Carlos Caria.
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