Este é um daqueles segredos que têm que ser partilhados.
Aprendi-o com Nigella Lawson, no seu programa de culinária “Nigella Bites”, que presentemente pode ser visto no Canal SIC Mulher.
Nigella é uma figura controversa. Penso que o seu atractivo vem disso mesmo.
Vemo-la cozinhar e percebemos que não nasceu para aquilo. Não tem destreza de mãos e ela sabe-o. Tem dificuldade em efectuar determinadas tarefas, o que contorna de forma inteligente usando a batedeira frequentemente e picando os legumes e ervas com um pequeno cutelo.
Como o nome «Bites» indica come tudo o que faz, com grandes dentadas e um ar de prazer.
Percebe-se que gosta verdadeiramente de comer e o seu físico começa a indicar uma evolução para o redondo. Por essa razão faz dietas com poucos hidratos de carbono, mas o seu ar guloso dá-nos a indicação que esses períodos de restrição alimentar não serão prolongados.
É a antítese do cozinheiro chefe e identifica-se nesse papel. Nos seus programas apresenta-se como uma dona-de-casa, uma espécie hoje em vias de extinção.
Devo dizer que a princípio não gostava nada dela. Achava-a pouco higiénica e um pouco descoordenada. Penso que os primeiros programas a que assisti foi por uma espécie de relação amor-ódio. É uma mulher bonita, com uma imagem atraente e usa expressões bem estruturadas e carinhosas em relação aos alimentos.
Demonstrando o seu apreço constante pelos pratos que confecciona, dá-nos ao mesmo tempo a sensação de que a confecção em si é apenas um meio de chegar ao resultado. Por isso é prática e os resultados rápidos.
O seu comportamento fez-me crer que seria australiana, mas afinal é inglesa. Essa ideia foi-me transmitida pelo ar informal que demonstrar nas refeições e pela presença frequente do sol. As refeições são muitas vezes ao ar livre e é frequente vê-la comer com as mãos, tanto ela como nos convidados.
É autora de vários livros que são best-sellers.
Com o tempo fui-a adoptando e hoje vejo com interesse os seus programas, procurando sempre aprender alguma coisa.
Num dos últimos programas anunciou que ia mostrar um truque ou segredo que iria modificar as nossas vidas: como tirar os bagos de uma romã.
Sabe-se o trabalho que isso dá e como as mãos ficam escuras depois de o fazer.
De forma simples, cortando ao meio a romã e dando pequenas pancadas na casca com as costas de uma colher de pau, os bagos vão saindo com uma facilidade espantosa.
Eu, que adoro saladas de frutas com diferentes misturas, já elegi, nesta época, a romã com fazendo parte dos seus elementos. Fica óptima.
É um autêntico ovo de Colombo e não posso deixar de partilhar esta informação tão útil.
Aprendi-o com Nigella Lawson, no seu programa de culinária “Nigella Bites”, que presentemente pode ser visto no Canal SIC Mulher.
Nigella é uma figura controversa. Penso que o seu atractivo vem disso mesmo.
Vemo-la cozinhar e percebemos que não nasceu para aquilo. Não tem destreza de mãos e ela sabe-o. Tem dificuldade em efectuar determinadas tarefas, o que contorna de forma inteligente usando a batedeira frequentemente e picando os legumes e ervas com um pequeno cutelo.
Como o nome «Bites» indica come tudo o que faz, com grandes dentadas e um ar de prazer.
Percebe-se que gosta verdadeiramente de comer e o seu físico começa a indicar uma evolução para o redondo. Por essa razão faz dietas com poucos hidratos de carbono, mas o seu ar guloso dá-nos a indicação que esses períodos de restrição alimentar não serão prolongados.
É a antítese do cozinheiro chefe e identifica-se nesse papel. Nos seus programas apresenta-se como uma dona-de-casa, uma espécie hoje em vias de extinção.
Devo dizer que a princípio não gostava nada dela. Achava-a pouco higiénica e um pouco descoordenada. Penso que os primeiros programas a que assisti foi por uma espécie de relação amor-ódio. É uma mulher bonita, com uma imagem atraente e usa expressões bem estruturadas e carinhosas em relação aos alimentos.
Demonstrando o seu apreço constante pelos pratos que confecciona, dá-nos ao mesmo tempo a sensação de que a confecção em si é apenas um meio de chegar ao resultado. Por isso é prática e os resultados rápidos.
O seu comportamento fez-me crer que seria australiana, mas afinal é inglesa. Essa ideia foi-me transmitida pelo ar informal que demonstrar nas refeições e pela presença frequente do sol. As refeições são muitas vezes ao ar livre e é frequente vê-la comer com as mãos, tanto ela como nos convidados.
É autora de vários livros que são best-sellers.
Com o tempo fui-a adoptando e hoje vejo com interesse os seus programas, procurando sempre aprender alguma coisa.
Num dos últimos programas anunciou que ia mostrar um truque ou segredo que iria modificar as nossas vidas: como tirar os bagos de uma romã.
Sabe-se o trabalho que isso dá e como as mãos ficam escuras depois de o fazer.
De forma simples, cortando ao meio a romã e dando pequenas pancadas na casca com as costas de uma colher de pau, os bagos vão saindo com uma facilidade espantosa.
Eu, que adoro saladas de frutas com diferentes misturas, já elegi, nesta época, a romã com fazendo parte dos seus elementos. Fica óptima.
É um autêntico ovo de Colombo e não posso deixar de partilhar esta informação tão útil.
5 comentários:
Se me permite uma sugestão, o Libre Del Coch tem lá uma receita que talvez tenha interesse em experimentar: molho de sumo de romãs azedas.Não sabia mas o livro está editado em português no Brasil: http://www.ramonllull.net.megaloja.com/result.cfm?item=LIVRO%20DO%20COZINHEIRO
Fernado Caetano
Agradeço imenso a sua interessante sugestão. Conhecia o livro apenas de nome, mas não o tenho. Consultei o indice e tem também outros assuntos que me interessam pelo que o vou adquirir.
Como é que tinha presente este molho de sumo de romãs?
Obrigado mais uma vez.
Porque também sou um grande apreciador de romãs. São de resto um dos frutos referência da minha infância que me valeu muita bofetada. Guardo-o como o mais bonito e, talvez, o mais saboroso dos frutos "cuja nódoa não sai" conjuntamente com a nêspera e a amora. Todos eles existiam em grande quantidade nas hortas e terrenos baldios onde passei grande parte da minha infância. Com elas me empanturrei, muitas blusas de algodão estraguei e, por isso apanhei.:-) Infelizmente não experimentei o molho
Ainda está a tempo. Agora com maior facilidade.
Fantástico, quando disse que era fácil nunca pensei que fosse TÃO simples, já experimentei e resultou na perfeição.
Obrigada, Bjs Paula
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