Em Portugal o uso da mostarda também foi precoce. Mas não é sobre isso que hoje quero falar, mas sobre as embalagens para a sua comercialização. Durante séculos a mostarda era embalada em potes de cerâmica, tal como encontramos ainda hoje em algumas variedades.
As embalagens em vidro são mais recentes e devem datar do início do século XX. Hoje, quem vai ao supermercado tem dificuldade em comprar uma mostarda que não venha em embalagem de plástico. Colocadas em posição invertida facilitam a saída dos produtos no seu conteúdo com uma pequena pressão.
Este objecto mistério é na realidade um mostardeiro ou, para ser mais precisa, um doseador de mostarda. É composto por um corpo em plástico transparente onde se coloca a mostarda e que assenta na base branca, quando não está em uso. É encerrado por um anel rotativo, em plástico, que prende a tampa em borracha. Fazendo pressão na borracha consegue-se dosear dose de mostarda que se pretende colocar no prato.
Um utensílio simples cujo conceito parece ser um precursor das actuais embalagens. Mas, como muitos dos objectos destinados a simplificar a vida, nunca foi usado e o papel de instruções permaneceu no seu interior.
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