Com grande surpresa minha um amigo, que teve conhecimento deste texto, ofereceu-me uma outra partitura.
«Sebastião passa fome de morrer
Já não come há muitos dias,
tem os ossos a partir,
Sebastião já está feio, feio, feio...
E de não engulir nada
Já só pesa quilo e meio»
E, se não bastasse, segue-se a razão do estado do Sebastião:
Pois não o tem para o gastar,
Não come,
Não bebe,
Não bebe,
Quer andar e já não pode.
Não fuma,
Não joga,
E já não rapa o bigode»
Não há dúvida que ninguém gosta da miséria. O poder soube sempre isso ao usar o fausto como entretenimento visual do povo.
Uma música destas estava destinada ao fracasso. Volta Sebastião barrigudo. Estás perdoado!
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