Quando se
investigam as origens chega-se, por vezes, a bons resultados. Refiro-me aqui a
peças, e não a pessoas. Isto é, não se trata da árvore genealógica, mas os métodos.
Neste caso refiro-me a duas canecas de cerâmica feitas na Fábrica Raul da
Bernarda. São peças estampadas do final dos anos 60, com desenhos ingénuos,
muito semelhantes a imagens usadas em canecas regionais oferecidas como
recordação.
Ao organizar um arquivo de decalques de uma firma da Marinha Grande, que já não existe, e de que falarei mais tarde, encontrei precisamente os respeitantes a estas canecas. A verdade é que primeiro surgiram os decalques e só depois foi feita a “descoberta” da peça, perdida no meio de muitas outras.
Os decalques para
cerâmica e vidro foram e continuam a ser profusamente usados. De forma mais
simples e rápida do que a pintura manual, reproduzem as imagens que se querem divulgar.