Comecei a reparar na variedade de falsos livros, usados para múltiplos fins.
Como objectos em si, tomados isoladamente, não são muito entusiasmantes, mas quando começamos a compreender a sua diversidade de apresentação e de função tomam um outro interesse.
Antigamente usavam-se nas bibliotecas para guardar alguns objectos preciosos, que se queriam esconder. Eram também usados como painéis falsos para encobrir portas ou passagens que se queriam esconder.
Nos séculos XVIII e XIX usavam-se também como mesas de apoio, com caixas no seu interior, que permitiam arrumar objectos.
Outro fim mais prosaico era o de servirem de botijas para bebidas, escondendo-as dos olhos curiosos. Eram, neste caso, feitos em cerâmica.
Mas como podem ver pelos exemplares apresentados serviam também, os mais pequenos, como paliteiros.
Outros ainda destinavam-se a guardar os baralhos de cartas ou, ainda noutro exemplo que aqui se mostra, serviam como caixa de fósforos.
E para finalizar mostro-lhes uma outra versão de falsos livros usada neste caso como decoração. Esta parede de um restaurante, situado na Ilha da Madeira, no Funchal, e que me enganou à primeira vista.
Como se encontrava praticamente ao ar livre, na altura em que passei em frente pensei que os livros se iriam estragar. Parei para ver melhor e descobri que afinal era apenas um “trompe l’oeil”, tal como os outros livros falsos.
Sem comentários:
Enviar um comentário