Numa das lojas indianas do Martim Moniz, em Lisboa, encontrei um pequeno feijão ovóide, verde, com olho preto. Perguntei o nome e foi-me identificado como feijão mungo.
É uma leguminosa da família da fabáceas e o seu nome científico é vigna radiata L.
É originária da Índia que é o maior produtor mundial, seguido da Tailândia. É também conhecido por “feijão da China” por aí ser muito consumido, ou por “Moyashi”, nome que os japoneses dão aos rebentos deste feijão. É, muitas vezes, confundido com o feijão de soja.
Como todas as leguminosas é uma boa fonte de proteínas e 1 chávena de feijão cozido fornece 14 g de proteínas. Além disso 100 gramas de rebentos de feijão mungo fornecem apenas 62 calorias. São também considerados úteis na alimentação por fornecerem fibras. Contém tiamina, ferro, magnésio, potássio, cobre e é uma boa fonte de folatos. Por tudo isto podemos concluir que é um bom alimento.
Pode ser consumido cru e para isso deixa-se de molho de um dia para o outro. Junta-se depois às saladas feitas com vários tipos de vegetais crus e tempera-se. Fica crocante.
Claro que pode ser comido cozido como qualquer outro feijão.
Outra opção interessante é pô-lo a germinar. Coloca-se o primeiro dia de molho em água e ao fim desse dia escorre-se a água. Nos dias que se seguem vai-se passando o feijão por água umas três vezes por dia. Ao fim de três dias está germinado.
Descobri entretanto, numa loja chinesa, uma caixa que parece que serve como ralador, mas acho que vai ser óptima para passar por água, enquanto germinam, uma pequena quantidade de feijão mungo.
Os rebentos usam-se depois como os rebentos de soja, passados rapidamente na frigideira, ou misturados com saladas ou noutros pratos, inclusivamente em sopa. Como se quiser. É só inventar.
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