Vi este este fruto pela primeira vez há alguns
anos num mercado aberto em Viena de Áustria e despertou-me a curiosidade pela
sua beleza. Reencontrei-o agora no mercado da Ribeira e não resiste a
experimentá-lo.
Fotografia tirada da internet |
A planta que dá esta fruta
pertence à família dos cactos e o seu nome botânico é Hylocereus undatus. A pitaia vermelha tem dois tipos: a de polpa
roxa e a de polpa branca, mas ambas apresentam no seu interior múltiplas
sementes dispersas. Existe também uma variedade de casca amarela (Selenicereus megalanthus), que parece
ser mais adocicada, mas que não experimentei.
É um fruto nativo da América
Central onde se sabe existir desde o século XIII, mas presentemente é sobretudo
produzida no Vietname e na Malásia. À Europa chegou na década de 1990 e pelos
vistos chegou agora a Portugal ou só agora eu dei por ela.
Há quem diga que o sabor é
uma mistura de melão e kiwi, mas devem ser papilas gustativas muito delicadas,
porque a mim não me soube a nada. A grande beleza exterior do fruto, designada dragonfruit em inglês (fruto do dragão,
devido ás escamas), contrasta com o seu sabor (ou ausência) e é por isso que
tem sobretudo utilidade como fruta decorativa. São-lhe atribuídas inúmeras
propriedades medicinais, além de ter altos níveis de vitamina C, fibras e
anti-oxidantes.
Mas voltando à terra, é um
fruto caro (14 euros o kg, o que dá quase 4 euros um fruto) e, a não ser que se
seja fanático das suas propriedades naturais, aconselho o seu uso em doces,
como gelatinas ou gelados, em que sobretudo as de polpa vermelha permitem fazer camadas de
cor contrastante e surpreendente. Mas não há como experimentar.
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