No século XIX a principal
utilização do amido era como goma, para tornar a roupa mais brilhante e
formatada após ser passada a ferro. Existem vários tipos de amido mas falamos
hoje no conhecido amido de milho que é identificado mundialmente como sinónimo da
marca «Maizena».
Nos Estados Unidos a primeira
fábrica de amido de milho foi fundada por Thomas Kingsford, em Oswego, Nova
Iorque, em 1849, que se manteria até 1903, sendo então destruída por um
incêndio.
Mas antes disso, um dos seus funcionários, Wrigt Duryea, mudou-se para Glen Cove e fundou, em 1855, a Duryea Starch Works. Mais tarde a sua família, que havia permanecido em Oswega, constituída pelo pai e patriarca, Hendrick Duryea e os seus numerosos irmãos (nove, dos quais um faleceu jovem), juntaram-se-lhe.
Em 1881 a designação da fábrica passou para Starch Manufacturing Cº transformando-se na maior fábrica de amido, com mais de 700 empregados, numas extensas instalações representadas nas suas embalagens amarelas.
Mas antes disso, um dos seus funcionários, Wrigt Duryea, mudou-se para Glen Cove e fundou, em 1855, a Duryea Starch Works. Mais tarde a sua família, que havia permanecido em Oswega, constituída pelo pai e patriarca, Hendrick Duryea e os seus numerosos irmãos (nove, dos quais um faleceu jovem), juntaram-se-lhe.
Em 1881 a designação da fábrica passou para Starch Manufacturing Cº transformando-se na maior fábrica de amido, com mais de 700 empregados, numas extensas instalações representadas nas suas embalagens amarelas.
Em 1880 existiam nos Estados
Unidos mais de 140 fábricas deste tipo, mas a grande maioria era de pequenas
dimensões. Por essa altura os habitantes de Glen Cove já se queixavam da
poluição provocada pela fábrica.
Talvez por isso tenham acedido a juntar-se a outros fabricantes para formar a National Starch Manufacturing Company, em 1890, mais tarde designada Corn Products Company. Apesar do sucesso comercial com exportações para a Europa a partir de 1859, a família esteve ligada a várias tragédias. Em 1886 os dois filhos de Wright Duryea faleceram ainda crianças com dois dias de diferença e um dos seus irmãos, Hiram Duryea, foi morto a tiro pelo filho por alegadas perturbações mentais.
Talvez por isso tenham acedido a juntar-se a outros fabricantes para formar a National Starch Manufacturing Company, em 1890, mais tarde designada Corn Products Company. Apesar do sucesso comercial com exportações para a Europa a partir de 1859, a família esteve ligada a várias tragédias. Em 1886 os dois filhos de Wright Duryea faleceram ainda crianças com dois dias de diferença e um dos seus irmãos, Hiram Duryea, foi morto a tiro pelo filho por alegadas perturbações mentais.
A avaliar pelo tipo de
publicidade aqui apresentada, a Maizena deve ter entrado em Portugal no final
do século XIX, depois de 1893, uma vez que nela surge referência à medalha de
ouro ganha na Feira de Chicago, nessa data.
O primeiro registo em Portugal que encontrámos da «Maizena»
data de 1907 e era referida como um produto nacional. Foi registada pela firma
«Barretos & Marques» que eram industriais no Porto, com fábrica na Rua da
Restauração. Seria uma representação ou uma cópia?
Apenas em 1913 a CONOPC, Inc., de
Nova Iorque, fez o registo da marca Maizena com a representação gráfica
habitual. Mais tarde, em 1930, a mesma firma registava a famosa embalagem
amarela, tradicional e, em 1967, uma embalagem mais moderna com duas colheres
de pau.
Presentemente a marca é
propriedade da Unilever e tal como desde o final do século XIX encontra-se
distribuída por todo o mundo, com estratégias diferentes de acordo com os
hábitos dos países.
Continua a ser utilizada em todas as cozinhas e eu pessoalmente não abdico dela para o béchamel e para as papas de farinha.
Maizena nome que vem de "maiz" o nome original deste tipo de milho |
Continua a ser utilizada em todas as cozinhas e eu pessoalmente não abdico dela para o béchamel e para as papas de farinha.
E já pensaram porque é que
tratando-se de uma farinha de milho é branca e não amarela? Afinal é simples.
Porque é utilizada uma estirpe de milho branco.
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