Nalgumas zonas é utilizada como legume, utilizando-se então as folhas mais jovens. Ainda não há muito tempo, num Hotel, foi-nos oferecido como primeiro prato folhas de borragem cozidas, temperadas com azeite e alho (1).
O seu cultivo é feito principalmente para a produção de sementes.
Falemos em primeiro lugar das suas capacidades medicinais, como nos indica a expressão officinalis, que se usava antigamente para plantas com propriedades medicinais conhecidas.
É considerada diurética, emoliente e sudorífera, sendo tradicionalmente usada para controlar os sintomas da gripe e infecções respiratórias, por ter propriedades anti-inflamatórias.
Por ter constituintes salinos promove a actividade renal e é também usada nas afecções das vias urinárias. É referida como tendo acção para aliviar a tensão pré-menstrual e os sintomas pós-menopáusicos.
Na literatura antiga era-lhe atribuída uma outra acção muito curiosa, que era a de estimular o espírito, tornando as pessoas mais optimistas. Uma espécie de Prozac dos tempos antigos.
Mas voltemo-nos para as suas capacidades culinárias que nos parecem mais interessantes.
O seu gosto ligeiramente semelhante ao pepino torna-a boa para uso em saladas e infusões de bebidas do tipo ponche.
Já falamos do uso das folhas, utilizadas como vegetal cozido.
Em alternativa utilizam-se cruas, devendo ter o cuidado de escolher as mais jovens e de as picar. Podem usar-se em saladas ou em molhos, como por exemplo nos molhos de iogurte ou adicionadas a queijos cremosos ou para fazer manteiga aromática.
Os italianos usam-na por exemplo para fazer risotto. Também o ravioli recheado com borragem é típico da região de Liguria. Toma o nome de pansotti, o que se deve não ao seu conteúdo mas à forma, que é triangular e não quadrada como nos outros raviolis.
Foto extraída de Trek Nature
A flor, que nas minha fotografias não mostra toda a sua beleza, razão porque tive que usar uma foto alheia, é boa para utilizar nas saladas e para aromatizar vinagres. No século XIX foi usada para cristalizar, tal como hoje ainda se faz com as violetas, servindo depois para decoração de bolos.
Um efeito surpresa é congelá-las em cubos e adicioná-las às bebidas na altura de servir.
Talvez a sua maior aplicação seja para adicionar às saladas verdes. Faz um efeito muito bonito e produz um gosto contrastante, uma vez que são uma das flores comestíveis.
Este tema estimulou-me a falar sobre outras flores comestíveis o que farei já no próximo post.
(1) Informação da minha amiga Adriana Teixeira, que eu já tinha esquecido e a quem eu devo este post, pelo seu gosto pela agricultura.
Já falamos do uso das folhas, utilizadas como vegetal cozido.
Em alternativa utilizam-se cruas, devendo ter o cuidado de escolher as mais jovens e de as picar. Podem usar-se em saladas ou em molhos, como por exemplo nos molhos de iogurte ou adicionadas a queijos cremosos ou para fazer manteiga aromática.
Os italianos usam-na por exemplo para fazer risotto. Também o ravioli recheado com borragem é típico da região de Liguria. Toma o nome de pansotti, o que se deve não ao seu conteúdo mas à forma, que é triangular e não quadrada como nos outros raviolis.
Foto extraída de Trek Nature
A flor, que nas minha fotografias não mostra toda a sua beleza, razão porque tive que usar uma foto alheia, é boa para utilizar nas saladas e para aromatizar vinagres. No século XIX foi usada para cristalizar, tal como hoje ainda se faz com as violetas, servindo depois para decoração de bolos.
Um efeito surpresa é congelá-las em cubos e adicioná-las às bebidas na altura de servir.
Talvez a sua maior aplicação seja para adicionar às saladas verdes. Faz um efeito muito bonito e produz um gosto contrastante, uma vez que são uma das flores comestíveis.
Este tema estimulou-me a falar sobre outras flores comestíveis o que farei já no próximo post.
(1) Informação da minha amiga Adriana Teixeira, que eu já tinha esquecido e a quem eu devo este post, pelo seu gosto pela agricultura.
Sem comentários:
Enviar um comentário