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 Recebi hoje um saquinho de rebuçados de ovos de Portalegre. Um presente que adoro e que guardo religiosamente no frigorífico e vou comendo até acabarem.
 Recebi hoje um saquinho de rebuçados de ovos de Portalegre. Um presente que adoro e que guardo religiosamente no frigorífico e vou comendo até acabarem. Alfredo Saramago, no livro Doçaria Conventual do Alentejo, infelizmente sem nunca citar fontes, refere-se a outros rebuçados de ovos, como os da Madre Teresa do Convento do Salvador e outros do Convento de S. Bernardo, ambos em Évora.
Alfredo Saramago, no livro Doçaria Conventual do Alentejo, infelizmente sem nunca citar fontes, refere-se a outros rebuçados de ovos, como os da Madre Teresa do Convento do Salvador e outros do Convento de S. Bernardo, ambos em Évora. Não quero despertar inveja, mas o meu presente foi um saco, de fabrico particular, que tem seguramente mais de meio quilo de rebuçados. Vou-me deliciar.
Não quero despertar inveja, mas o meu presente foi um saco, de fabrico particular, que tem seguramente mais de meio quilo de rebuçados. Vou-me deliciar.
 Sendo o Pai Natal gordinho seria de imaginar que a sua alimentação fosse abundante.
 Sendo o Pai Natal gordinho seria de imaginar que a sua alimentação fosse abundante. No final seria de prever que teria alguma compensação. Um banquete ou pelo menos uma boa refeição. Mas tal não deve acontecer. Não há imagens do Pai Natal a comer.
No final seria de prever que teria alguma compensação. Um banquete ou pelo menos uma boa refeição. Mas tal não deve acontecer. Não há imagens do Pai Natal a comer. Por sorte num dos meus postais vê-se o Pai Natal a confecionar bolos. Devia estar desesperado de fome. Nos restantes é representado sempre a trabalhar com o seu inefável sorriso.
Por sorte num dos meus postais vê-se o Pai Natal a confecionar bolos. Devia estar desesperado de fome. Nos restantes é representado sempre a trabalhar com o seu inefável sorriso. Neste exemplo, existente num museu, vemos um objecto com múltiplas funções. Além do apito, tem um palito, uma lâmina para limpar as unhas e um objecto para limpar os ouvidos. O conjunto era suspenso de um fio em ouro, tornando-o muito prático. Foi encontrado nos destroços do navio Atocha, que se afundou em 1622.
Neste exemplo, existente num museu, vemos um objecto com múltiplas funções. Além do apito, tem um palito, uma lâmina para limpar as unhas e um objecto para limpar os ouvidos. O conjunto era suspenso de um fio em ouro, tornando-o muito prático. Foi encontrado nos destroços do navio Atocha, que se afundou em 1622. O palito é o objecto dentário mais antigo e a sua história sobrepõem-se à da alimentação do homem. Em túmulos pré-históricos foram encontrados palitos em bronze, em osso, feitos de penas de aves, com conchas, etc.
O palito é o objecto dentário mais antigo e a sua história sobrepõem-se à da alimentação do homem. Em túmulos pré-históricos foram encontrados palitos em bronze, em osso, feitos de penas de aves, com conchas, etc. A primeira fábrica de palitos de madeira surgiu nos Estados Unidos, em 1869, por iniciativa de Carles Forster. Referimos-nos ao seu fabrico industrial, porque a produção manual perde-se nos tempos.
A primeira fábrica de palitos de madeira surgiu nos Estados Unidos, em 1869, por iniciativa de Carles Forster. Referimos-nos ao seu fabrico industrial, porque a produção manual perde-se nos tempos.  O objecto mistério de hoje é um objecto utilitário, requintado, para ser usado na intimidade.
 O objecto mistério de hoje é um objecto utilitário, requintado, para ser usado na intimidade. Ó Sal, pedrinha estimada,
Ó Sal, pedrinha estimada, António Sardinha
António Sardinha Nos últimos anos temos sido alvo de campanhas a incentivar a reciclagem. Devo dizer que sou uma fervorosa adepta e que separo os meu lixo rigorosamente, de acordo com a tipologia.
 Nos últimos anos temos sido alvo de campanhas a incentivar a reciclagem. Devo dizer que sou uma fervorosa adepta e que separo os meu lixo rigorosamente, de acordo com a tipologia. Tudo isto vem a propósito de uns sacos de pano que encontrei no meio dos panos de cozinha que vou juntando. Trata-se de um saco de arroz da Sociedade Industrial de Vila Franca, SARL, de 5 Kg, um saco de arroz de 1 kg da Cooperativa TPA do Vale do Sorraia e um outro de farinha de mandioca “Carioca”. Estão um pouco descorados pela lavagem, o que comprova o seu uso intensivo.
Tudo isto vem a propósito de uns sacos de pano que encontrei no meio dos panos de cozinha que vou juntando. Trata-se de um saco de arroz da Sociedade Industrial de Vila Franca, SARL, de 5 Kg, um saco de arroz de 1 kg da Cooperativa TPA do Vale do Sorraia e um outro de farinha de mandioca “Carioca”. Estão um pouco descorados pela lavagem, o que comprova o seu uso intensivo. Neste caso, os sacos de pano de produtos alimentares, eram usados para guardar cereais ou leguminosas, ou, no caso dos maiores, para sacos de pão. Tudo era reutilizado. As noções de economia doméstica tinham- se implantado e as dificuldades económicas do país justificavam essas atitudes.
Neste caso, os sacos de pano de produtos alimentares, eram usados para guardar cereais ou leguminosas, ou, no caso dos maiores, para sacos de pão. Tudo era reutilizado. As noções de economia doméstica tinham- se implantado e as dificuldades económicas do país justificavam essas atitudes. Mas olhando para trás, podemos concluir que a verdadeira reciclagem era feita antigamente quando, sem destruir os objectos, lhes eram atribuídos novos destinos. Temos ainda muito que aprender.
Mas olhando para trás, podemos concluir que a verdadeira reciclagem era feita antigamente quando, sem destruir os objectos, lhes eram atribuídos novos destinos. Temos ainda muito que aprender.
 Quando era pequena costumava ir com o meu pai comprar queijo fresco e requeijão à Quinta do Pinheiro. Era uma quinta que ficava numa das saídas da Covilhã e cujo nome se devia a um enorme pinheiro, centenário que, dizia-se, eram preciso vários homens de mãos dadas para o abraçar.
 Quando era pequena costumava ir com o meu pai comprar queijo fresco e requeijão à Quinta do Pinheiro. Era uma quinta que ficava numa das saídas da Covilhã e cujo nome se devia a um enorme pinheiro, centenário que, dizia-se, eram preciso vários homens de mãos dadas para o abraçar. Tanto o requeijão como a travia são subprodutos do fabrico do queijo e ambos se obtém pela precipitação ou coagulação, por acção do calor, da lacto-albumina e lacto-globulina existentes no soro que resulta do fabrico dos queijos.
 Tanto o requeijão como a travia são subprodutos do fabrico do queijo e ambos se obtém pela precipitação ou coagulação, por acção do calor, da lacto-albumina e lacto-globulina existentes no soro que resulta do fabrico dos queijos.  O requeijão tem o feitio de um pequeno queijo e era vendido individualmente em pequenos cestos de verga. Estes foram depois substituídos por cestos em plástico, ou vendidos embrulhados em papel vegetal timbrado. Mais modernamente são vendidos em embalagens plastificadas.
 O requeijão tem o feitio de um pequeno queijo e era vendido individualmente em pequenos cestos de verga. Estes foram depois substituídos por cestos em plástico, ou vendidos embrulhados em papel vegetal timbrado. Mais modernamente são vendidos em embalagens plastificadas. É difícil de encontrar fora da zona de produção, mas recomendo que a experimentem. O seu sabor láctico adocicado torna-o um prazer. A mim transporta-me à infância.
 É difícil de encontrar fora da zona de produção, mas recomendo que a experimentem. O seu sabor láctico adocicado torna-o um prazer. A mim transporta-me à infância.
 O pirolito foi uma bebida muito apreciada durante a primeira metade do século XX. Ficou no imaginário dos que a conheceram não só pelo seu gosto, mas também pela forma da garrafa.
 O pirolito foi uma bebida muito apreciada durante a primeira metade do século XX. Ficou no imaginário dos que a conheceram não só pelo seu gosto, mas também pela forma da garrafa. Hiram Codd (1838-1887)
 Hiram Codd (1838-1887) Quando comecei a procurar a fábrica original de pirolitos, descobri que não era possível saber qual foi a primeira. Em Portugal houve inúmeras fábricas de pirolitos, distribuídas por todo o território. Assim, cada pessoa que conheceu o pirolito acha que o da sua zona foi o primitivo.
 Quando comecei a procurar a fábrica original de pirolitos, descobri que não era possível saber qual foi a primeira. Em Portugal houve inúmeras fábricas de pirolitos, distribuídas por todo o território. Assim, cada pessoa que conheceu o pirolito acha que o da sua zona foi o primitivo. Em comum existiam as garrafas fabricadas na Marinha Grande. Do que nos foi possível constatar existiam vários tipos de garrafas. Embora o modelo seja o mesmo os tamanhos e o tipo de vidro variam ligeiramente. Isto deve-se a que eram fabricadas em várias fábricas. Algumas garrafas não tinham qualquer identificação na base, enquanto outras apresentam as marcas das fábricas em que eram produzidas. Identificamos as seguintes marcas: SB- correspondendo á Vidreira Santos Barosa, RG que se refere à fábrica de Ricardo Santos Gallo, CV à Companhia Industrial Vidreira e ainda as marcas DS e P, que desconheço a que fábricas pertencem.
 Em comum existiam as garrafas fabricadas na Marinha Grande. Do que nos foi possível constatar existiam vários tipos de garrafas. Embora o modelo seja o mesmo os tamanhos e o tipo de vidro variam ligeiramente. Isto deve-se a que eram fabricadas em várias fábricas. Algumas garrafas não tinham qualquer identificação na base, enquanto outras apresentam as marcas das fábricas em que eram produzidas. Identificamos as seguintes marcas: SB- correspondendo á Vidreira Santos Barosa, RG que se refere à fábrica de Ricardo Santos Gallo, CV à Companhia Industrial Vidreira e ainda as marcas DS e P, que desconheço a que fábricas pertencem. Há uma diferença entre o cacau quente e o chocolate quente, embora haja quem use estes nomes de forma indistinta.
 Há uma diferença entre o cacau quente e o chocolate quente, embora haja quem use estes nomes de forma indistinta. Em 1828, na Holanda, Coenrad J. Van Houten (1801-1887) descobriu um processo para tratar o cacau. Utilizando uma eficiente prensa hidráulica, obtinha um “bolo” que era depois pulverizado em pó fino. Este era em seguida tratado, através de sais alcalinos, tornando-se num pó de cacau mais solúvel na água e mais facilmente digestível.
Em 1828, na Holanda, Coenrad J. Van Houten (1801-1887) descobriu um processo para tratar o cacau. Utilizando uma eficiente prensa hidráulica, obtinha um “bolo” que era depois pulverizado em pó fino. Este era em seguida tratado, através de sais alcalinos, tornando-se num pó de cacau mais solúvel na água e mais facilmente digestível. O cacau desta marca foi importado para Portugal pela empresa J. P. da Conceição & Ribas, que se intitulava único importador para o nosso país. Situava-se na Rua dos Bacalhoeiros, 121, 1º em Lisboa.
O cacau desta marca foi importado para Portugal pela empresa J. P. da Conceição & Ribas, que se intitulava único importador para o nosso país. Situava-se na Rua dos Bacalhoeiros, 121, 1º em Lisboa. A lata apresentada nos anúncios corresponde ao formato usual nos anos 10-20, com base de formato rectangular.
A lata apresentada nos anúncios corresponde ao formato usual nos anos 10-20, com base de formato rectangular. Ofereceram-me um postal com um gato pescador. É um postal de cores berrantes e o contraste é feito pelo preto, num material aveludado. Há muito tempo que não via um postal destes. Mas o mais engraçado era a temática. O gato, vestido de pescador, com um chapéu na cabeça com isco na borda do chapéu e uns calções tiroleses, segura numa das mãos uma cana de pesca e na outra um grande peixe. No seu ar feliz, com a língua de fora, faz-nos adivinhar o destino imediato do peixe.
 Ofereceram-me um postal com um gato pescador. É um postal de cores berrantes e o contraste é feito pelo preto, num material aveludado. Há muito tempo que não via um postal destes. Mas o mais engraçado era a temática. O gato, vestido de pescador, com um chapéu na cabeça com isco na borda do chapéu e uns calções tiroleses, segura numa das mãos uma cana de pesca e na outra um grande peixe. No seu ar feliz, com a língua de fora, faz-nos adivinhar o destino imediato do peixe. Pierre Probst foi um ilustrador de livros de crianças. Foi o criador da figura de Caroline e de um conjunto de animais seus amigos, como gatos, cães, ursos, leões e panteras.
Pierre Probst foi um ilustrador de livros de crianças. Foi o criador da figura de Caroline e de um conjunto de animais seus amigos, como gatos, cães, ursos, leões e panteras. O seu trabalho teve grande sucesso nos anos 50 e 60 sendo traduzido em mais de 15 países. Em Portugal só uma parte da sua obra foi traduzida. Nos finais dos anos 60 foram traduzidos dois livros em que apenas as ilustrações eram da sua autoria. Em 1975 Maria Alberta Meneres traduziu «Martim e o urso de Vilarim», «Martim e a cabra branca» e «Martim e a cegonha» , que eu não li. É provável que Martim seja o nome dado a Fanfan, uma sua criação de 1966, um jovem amante da natureza, rodeado por pequenos animais.
O seu trabalho teve grande sucesso nos anos 50 e 60 sendo traduzido em mais de 15 países. Em Portugal só uma parte da sua obra foi traduzida. Nos finais dos anos 60 foram traduzidos dois livros em que apenas as ilustrações eram da sua autoria. Em 1975 Maria Alberta Meneres traduziu «Martim e o urso de Vilarim», «Martim e a cabra branca» e «Martim e a cegonha» , que eu não li. É provável que Martim seja o nome dado a Fanfan, uma sua criação de 1966, um jovem amante da natureza, rodeado por pequenos animais. O gato "Farrusco" ao lado de Caroline na viagem para a lua.
 O gato "Farrusco" ao lado de Caroline na viagem para a lua.  Ticiano, Mulher com Taça de Frutas. c.1555. Staatliche Museu, Berlin
 Ticiano, Mulher com Taça de Frutas. c.1555. Staatliche Museu, Berlin Há poucos dias deparei-me com um postal ilustrado que representava o «Retrato da filha de Ticiano», pintado por este. Olhei e lá estava a jovem que sempre acreditara ser obra de Veronese. A mesma posição, o mesmo vestido, mas em vez do prato com frutas segura uma caixa-cofre renascença. Comecei a procurar pinturas idênticas de Ticiano e descobri que este usou a sua filha Lavínia em vários dos seus quadros. Com o mesmo motivo existem pinturas e desenhos que mostram a sua filha numa difícil posição, em pé de costas, com a cabeça ligeiramente virada para o observador e com os braços levantados segurando em vários objectos.
Há poucos dias deparei-me com um postal ilustrado que representava o «Retrato da filha de Ticiano», pintado por este. Olhei e lá estava a jovem que sempre acreditara ser obra de Veronese. A mesma posição, o mesmo vestido, mas em vez do prato com frutas segura uma caixa-cofre renascença. Comecei a procurar pinturas idênticas de Ticiano e descobri que este usou a sua filha Lavínia em vários dos seus quadros. Com o mesmo motivo existem pinturas e desenhos que mostram a sua filha numa difícil posição, em pé de costas, com a cabeça ligeiramente virada para o observador e com os braços levantados segurando em vários objectos. Ticiano (Tiziano Vecellio) (cerca 1485-1576) nasceu em Pieve di Cadore, Itália, e aos 10 anos foi para Veneza. Em 1516 já era pintor da República de Veneza, mas a sua obra extendeu-se a outras corte europeias. Foi o mais importante pintor da sua época e a sua influência extendeu-se por gerações.
Ticiano (Tiziano Vecellio) (cerca 1485-1576) nasceu em Pieve di Cadore, Itália, e aos 10 anos foi para Veneza. Em 1516 já era pintor da República de Veneza, mas a sua obra extendeu-se a outras corte europeias. Foi o mais importante pintor da sua época e a sua influência extendeu-se por gerações. Foi esta rivalidade existente entre os três pintores Ticiano, Tintoretto e Veronese, em Veneza, entre 1540 e 1590, que levou a uma profusão de novas ideias e obras, consideradas expoentes máximos da Renascença.
 Foi esta rivalidade existente entre os três pintores Ticiano, Tintoretto e Veronese, em Veneza, entre 1540 e 1590, que levou a uma profusão de novas ideias e obras, consideradas expoentes máximos da Renascença. O meu livro «Receitas e Truques para Doentes Oncológicos» ficou finalmente pronto, depois de uma série de peripécias que levaram ao atraso da publicação. Estas passaram por um acto de ingenuidade minha, que me levou a concorrer a um prémio de Nutrição Comunitária, aos contactos demorados com uma editora que se mostrou interessada em o publicar, para finalmente me decidir a fazer uma edição de autor.
 O meu livro «Receitas e Truques para Doentes Oncológicos» ficou finalmente pronto, depois de uma série de peripécias que levaram ao atraso da publicação. Estas passaram por um acto de ingenuidade minha, que me levou a concorrer a um prémio de Nutrição Comunitária, aos contactos demorados com uma editora que se mostrou interessada em o publicar, para finalmente me decidir a fazer uma edição de autor. Segui-se o problema do fotógrafo. As fotografias de comidas são feitas por fotógrafos especializados que se fazem pagar bem.
Segui-se o problema do fotógrafo. As fotografias de comidas são feitas por fotógrafos especializados que se fazem pagar bem. Tenho agora que fazer a sua distribuição, o que me parece que não vai ser fácil. Tentei fugir ao esquema das editoras e distribuidoras, mas já recebi a primeira resposta de que não aceitam edições de autor. Aconselharam-me a contactar uma distribuidora. Como sou teimosa, não desisti ainda. Espero vir a colocar o livro nas livrarias dos hospitais das principais cidades.
Tenho agora que fazer a sua distribuição, o que me parece que não vai ser fácil. Tentei fugir ao esquema das editoras e distribuidoras, mas já recebi a primeira resposta de que não aceitam edições de autor. Aconselharam-me a contactar uma distribuidora. Como sou teimosa, não desisti ainda. Espero vir a colocar o livro nas livrarias dos hospitais das principais cidades. Por fim, a parte onde se integram as receitas traduz os meus conhecimentos de culinária e os meus gostos pessoais. Foram pensadas para se adaptarem a pessoas com dificuldades na alimentação e com necessidades de refeições mais calóricas, com maior aporte de proteínas e mais fáceis de comer.
 Por fim, a parte onde se integram as receitas traduz os meus conhecimentos de culinária e os meus gostos pessoais. Foram pensadas para se adaptarem a pessoas com dificuldades na alimentação e com necessidades de refeições mais calóricas, com maior aporte de proteínas e mais fáceis de comer. No sábado passado entrei numa mercearia frente ao mercado da Ribeira para comprar conservas. Escolhi diferentes variedades em que se incluíam anchovas, atum e ovas de sardinha.
 No sábado passado entrei numa mercearia frente ao mercado da Ribeira para comprar conservas. Escolhi diferentes variedades em que se incluíam anchovas, atum e ovas de sardinha. Sou uma grande apreciadora de ovas cozinhadas de todas as maneiras: cozidas, fritas, grelhadas, em caril, etc., mas confesso que nunca tinha experimentado ovas de sardinha em conserva.
 Sou uma grande apreciadora de ovas cozinhadas de todas as maneiras: cozidas, fritas, grelhadas, em caril, etc., mas confesso que nunca tinha experimentado ovas de sardinha em conserva. Fui depois informar-me sobre os preços de mercado e constatei que o preço das embalagens de ovas de sardinha (120 g), de várias marcas, varia entre 12 e 17 euros.
 Fui depois informar-me sobre os preços de mercado e constatei que o preço das embalagens de ovas de sardinha (120 g), de várias marcas, varia entre 12 e 17 euros. Segundo afirma Cecília Barreira, as pastelarias mais importantes dos anos vinte, em Lisboa, eram a Bénard, a Bijou, a Ferrari, a Pastelaria dos Grandes Armazéns do Chiado e a Garrett.
 Segundo afirma Cecília Barreira, as pastelarias mais importantes dos anos vinte, em Lisboa, eram a Bénard, a Bijou, a Ferrari, a Pastelaria dos Grandes Armazéns do Chiado e a Garrett. Foi restaurante, pastelaria e casa de chá sendo um local muito concorrido pela sociedade lisboeta, onde era servido chá e havia concertos diários de boa música. Este local de encontro das «primeiras elegâncias femininas», nas palavras do Dr. João Ameal, foi à falência em 1934.
 Foi restaurante, pastelaria e casa de chá sendo um local muito concorrido pela sociedade lisboeta, onde era servido chá e havia concertos diários de boa música. Este local de encontro das «primeiras elegâncias femininas», nas palavras do Dr. João Ameal, foi à falência em 1934. A cherovia é a raiz de uma planta da família das umbilíferas, em que se incluiem outros membros mais conhecidos como a cenoura, a salsa, o funcho e o aipo. O seu nome botânico é Pastinaca sativum.
 A cherovia é a raiz de uma planta da família das umbilíferas, em que se incluiem outros membros mais conhecidos como a cenoura, a salsa, o funcho e o aipo. O seu nome botânico é Pastinaca sativum. A forma mais habitual de as comer em Portugal é fritas depois de passadas por polme. Comece por descascá-las e corte-as em fatias finas, no sentido longitudinal. Coza-as em água com sal, evitando que cozam demasiado para não ficarem moles. Escorra-as e passe-as por polme e frite-as como se fossem peixinhos da horta. Podem acompanhar carne ou peixe. Pessoalmente acho que ficam melhor com carne, mas em minha casa comiam-se com arroz de tomate e rodelas de lulas também passadas por polme (calamares). Era uma refeição deliciosa.
 A forma mais habitual de as comer em Portugal é fritas depois de passadas por polme. Comece por descascá-las e corte-as em fatias finas, no sentido longitudinal. Coza-as em água com sal, evitando que cozam demasiado para não ficarem moles. Escorra-as e passe-as por polme e frite-as como se fossem peixinhos da horta. Podem acompanhar carne ou peixe. Pessoalmente acho que ficam melhor com carne, mas em minha casa comiam-se com arroz de tomate e rodelas de lulas também passadas por polme (calamares). Era uma refeição deliciosa. Por fim quero dizer que tem sido feita desde há 2 anos uma feira de divulgação deste produto na Covilhã. Este ano, no início de Outubro decorreu a 2ª Festa da Cherovia. Já acabou, mas para o ano esteja atento e vá lá. Não espere contudo tanto tempo para as comer. Se for visitar aquela zona procure um restaurante que tenha cherovias na ementa e se não conseguir dê um salto à praça e vá comprar para experimentar em casa. Vale a pena.
 Por fim quero dizer que tem sido feita desde há 2 anos uma feira de divulgação deste produto na Covilhã. Este ano, no início de Outubro decorreu a 2ª Festa da Cherovia. Já acabou, mas para o ano esteja atento e vá lá. Não espere contudo tanto tempo para as comer. Se for visitar aquela zona procure um restaurante que tenha cherovias na ementa e se não conseguir dê um salto à praça e vá comprar para experimentar em casa. Vale a pena.