terça-feira, 7 de abril de 2020

A Casa Oásis

Este folheto publicitário, que encontrei nas minhas arrumações, descreve em pormenor o que hoje seria uma instalação hoteleira (com dormidas), restaurante, barbearia e leitaria. 
Quem o guardou escreveu em cima a data (1922?) e o local em que se situava (Entroncamento).

O seu proprietário António Lopes Leitão explicava a localização da casa, perto da Estação de Comboios do Entroncamento, onde existia um candeeiro que iluminava a porta e uma tabuleta onde se representava uma vaca, em alusão ao serviço de leitaria, tal como se podia ver no folheto.
Além de salientar «o esmerado serviço» o texto mencionava a “higiene” e a “limpeza”, noções que hoje tendemos a sobrepor.
Na altura eram conceitos distintos e importantes sobretudo atendendo às grandes preocupações desenvolvidas com a Higiene, resultantes dos conhecimentos adquiridos com a pandemia de gripe pneumónica de 1918-1919.
Os atractivos da Casa Oásis não se ficavam por aqui e, no que respeitava à alimentação servia em exclusivo os afamados leite, queijos e manteiga da Quinta da Cardiga, pães moletes e bolos, para além de enchidos e conservas e diversas bebidas, como era descrito em pormenor. 

Por fim a barbearia, que rivalizava com as de Lisboa e do Porto e em que se utilizavam máquinas de desinfecção, para satisfação dos clientes. 

Não me parece nada mal.

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