segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Ementas da pandemia

Faz agora ano e meio que comecei a registar os pratos que comíamos cá em casa durante o período de confinamento.

Não cobri tão bem esta fase da minha vida como devia e só a meio fotografei as ruas desertas de Lisboa. Também, foi já tardiamente que abri uma pasta de ephemera com os papéis e documentos da pandemia. Ainda assim, a tempo de guardar publicidade adequada à situação, cartões relacionados com a vacinação, incluindo o pacote de bolachas e a embalagem de água oferecidos, etc.

Tive no entanto o cuidado de registar o que comemos neste período, incluindo pratos salgados, sopas e doces. É evidente que muitos dos pratos não foram comidos numa só vez e que houve repetições que não são mencionadas.

No total estão incluídas as refeições feitas por mim e as compradas nos nossos dois fornecedores: o sr. Zé da Rua das Flores e o sr. Cotrim de S. João da Talha, dois locais de comida caseira feita com produtos de qualidade.

 

A propósito lembrei-me de um registo de pratos, feito numa folha de calendário por pessoa desconhecida em data incerta (anos 70?) que aqui mostro. Não sei se é um planeamento, tal como encontramos nas agendas, se um registo do comido, mas achei muito adequado para acrescentar aqui.

Ignoro se houve muitas pessoas que tenham efectuado uma recolha do que comeram neste período tão especial, em que o isolamento fez as pessoas dedicarem mais atenção à alimentação. Sei também que este não é um registo vulgar, até porque nele figuram salgados e doces antigos que foram feitos para as fotografias do meu próximo livro. De todo o modo correspondem às nossas preferências.

Se tiverem interesse para alguém que consiga arranjar outras listas, estão disponíveis para estudo.

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