sexta-feira, 21 de junho de 2024

As Festas Populares vistas por Bernardo Marques

Aproxima-se o São João, santo adoptado pelas gentes do Norte. Lisboa já festejou o seu principal dia, dedicado a Santo António, mas os arraiais mantém-se até ao final de Junho. 
Pelo país festejam-se ainda estes santos populares, com feiras, romarias e festas.
Para lembrar estas efemérides aqui ficam os desenhos delicados, de traço ligeiro, de Bernardo Marques. 
Não há como não gostar.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

As Festas da Cidade em 1958

 

Há 56 anos as Festas da Cidade de Lisboa estendiam-se por quase todo o mês de Junho.

O programa publicado numa revista especial mostrava-nos artigos com pormenores sobre os melhores momentos das festas dos anos anteriores, um artigo sobre Santo António, as letras das marchas dos diferentes bairros e outro tipo de informações adequadas.

O trono de Santo António premiado em 1952
De grafismo cuidado incluía um programa desdobrável para os diferentes dias. Apresentava igualmente extensa publicidade. De entre esta chamou-me a atenção um anúncio a um “Forno Mignon”, pelos vistos um antecedente da “Patusca” eléctrica, destinado a fazer Bolos, Empadões, Pudins, etc.

O mais surpreendente era o título do anúncio que o publicitava para uso nas “Festas da Cidade ou da Aldeia”, que assim se tornavam mais alegres. Original, pelo menos!.


segunda-feira, 3 de junho de 2024

Tradições: Oferta de lenço é apartamento

  

O achado de um pequeno bilhete agradecendo a oferta de um lenço fez-me recordar a crença de que tal acto pode provocar azar. Tratava-se de uma época em que era costume oferecer-se lenços de mão. Sozinhos, ou em conjunto, apresentavam-se dentro de uma embalagem ou caixa, mais ou menos elaborada.

À sua volta havia, no entanto, alguma preocupação. Apesar de ser um objecto apreciado como oferenda, significava “apartamento”, isto é, afastamento. Para evitar a separação entra as pessoas amigas havia que dar um tostão, simulando uma compra, para evitar esses malefícios.

Para quem levava as “tradições” a sério, isso era feito e, este bilhete não datado (anos 60?), é disso uma prova.

Achei muito interessante.