A que se destinavam os utensílios como o apresentado e qual a sua designação?
terça-feira, 30 de outubro de 2018
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Dez anos de blogue
Foi há 10 anos, em Outubro de
2008, que comecei a escrever este blogue. Neste intervalo de tempo os leitores
foram aumentado a pouco-e-pouco, sempre poucos, sobretudo se comparados com os
blogues de culinárias que têm milhares de leitores. Os tempos estão mais para
receitas do que para a história das mesmas, dos alimentos, dos objectos, da
evolução dos hábitos, etc.
Neste período escrevi vários
livros, fiz dezenas de conferências, várias exposições, mas sobretudo aprendi
muito. Descobri muitas coisas que
ignorava, encantei-me por mil objectos e papéis e tentei desvendar os seus
segredos.
Acumulei milhares de livros,
revistas, ephemera e utensílios de
cozinha, enovelada no sonho de fazer um museu/fundação onde, para além de mim,
outros possam fazer investigação nesta área da história da alimentação. Não posso dizer que as portas
a que bati (talvez as erradas) se tenham fechado. Na realidade nem se abriram
porque, bem à portuguesa, nem me responderam.
O projecto mantém-se. Todos os
dias entra nova informação na minha vida. O tempo vai escasseando e talvez por
isso o blogue tenha ido ficando para trás. Escrevo artigos mentalmente que não
chego a publicar por falta de tempo.
O próximo livro (Vestir a Mesa) está quase pronto. As conferências
a partir de Dezembro vão abrandar. Prometo então voltar com mais atenção a este
projecto do blogue, tão abandonado que quase me ia esquecendo de festejar o seu décimo aniversário.
domingo, 7 de outubro de 2018
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Teoria da relatividade aplicada aos piques
Ainda mergulhada na fase de
ilustração do livro Vestir a Mesa,
chegaram-me às mãos dois cartões perfurados para rendas de bilros, normalmente
conhecidos como piques.
Após o primeiro momento de
contentamento virei os cartões e constatei que tinham recortado um belo cartaz
da Empreza das Águas de Vidago para
este efeito. Os dois pedaços não permitem datação mas serão certamente do final
do século XIX-início do século XX.
Fiquei triste por se ter
perdido uma imagem publicitária tão interessante. Contudo após reflexão pensei:
provavelmente o cartão não teria chegado aos dias de hoje se não tivesse tido
uma utilização prática.
Com este pensamento alegrou-me
pensar que, no que restava do cartaz, entrevia a beleza da buvette e das medalhas de ouro ganhas nas exposições internacionais
que as empresas da época se orgulhavam de ostentar.
Realmente é tudo relativo e
depende da forma como encaramos os factos.
A minha dúvida agora é a forma
de arquivar estes cartões. Em Rendas ou em Termas?
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Vestir a Mesa. Financiamento colectivo
![]() |
| Pormenor de Uma família feliz. Rijksmuseum. |
Está a chegar ao fim o tempo
para o crowdfunding do livro «Vestir
a Mesa».
Tem corrido muito bem e posso
garantir que o livro estará pronto ainda em Novembro: isto é, a tempo das
ofertas de Natal.
A todos os que acreditaram neste
projecto o meu agradecimento e estou certa de que o livro lhes dará o prazer
que merecem. O texto é informativo e inovador e a apresentação gráfica de
grande qualidade (claro que eu sou suspeita).
Por favor preencham a ficha
anexa ao poste anterior (ver aqui) e enviem para a associação dos amigos do Museu Alberto Guimarães e Paço
dos Duques de Bragança juntamente com as indicações pretendidas e a
transferência bancária.
Qualquer dúvida contactem
comigo para o e-mail do blogue.
Aproveito para pedir a quem
efectuou o pagamento e não se identificou que o faça, caso contrário será
difícil fazer chegar o livro, porque os bancos não fornecem a identificação dos
clientes.
Espero vê-los no lançamento
que será anunciado aqui.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Uma colherada no Garfadas
Agora, que o uso de colheres
de pau foi proibido nos restaurantes e as pessoas usam cada vez mais colheres noutros
materiais, este vai ser um objecto em vias de extinção.
Este raciocínio não se aplica
contudo às colheres decorativas. Embora as mais famosas sejam as colheres
russas feitas em Khokhloma, em Portugal aparecem às vezes colheres pintadas.
Feitas
habitualmente em madeira apresentam normalmente pinturas simétricas simples. Muitas
têm uma pequena argola ou gancho que permite a sua suspensão.
A colher aqui apresentada não
se enquadra em nenhumas dessas categorias e surpreende pela qualidade da sua
pintura. A imagem do cozinheiro remete-nos para o século XIX e é provável que
seja dessa época ou do início do século XX.
Apresento-a apenas para que
apreciem a sua beleza.
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Convite: Tertúlia no Palácio de Queluz
![]() |
| Sala da Merendas. Fotografia do site do Palácio de Queluz |
TERTÚLIA: A
MESA REAL E OS PALÁCIOS
Data:
9 setembro de 2018
Local:
Palácio Nacional de Queluz
Ana
Isabel Buescu e Ana Marques Pereira
com
moderação de Fortunato da Câmara
Os hábitos alimentares da
corte, os banquetes reais e o esplendor de como se ‘vestiam’ de tecidos,
loiças, e acessórios as mesas palacianas nacionais. No faustoso Palácio de
Queluz, saboreie, durante a tertúlia, iguarias como o “Bacalhau Espiritual”,
receita original do Palácio, servido pela cozinha que o criou.
![]() |
| Um dos painéis da Sala das Merendas. Fotografia do site do Palácio |
Parceiros
na degustação: Restaurante Cozinha Velha – Pousada de Queluz D. Maria I
Horário
e ponto de encontro: 14h45, átrio de entrada do Palácio
Público:
público em geral
Lotação:
30 pessoas
Duração:
visita guiada 45 minutos; tertúlia e degustação aprox. 90 minutos
Custo
de participação: €1,00 (este valor acresce ao custo do bilhete de entrada no
monumento)
A
tertúlia tem início às 16h00, após visita guiada ao pomar, estufas e jardim de
aromáticas.
Para
mais informações ver o programa em: Somoso que comemos. Património alimentar nos parques e monumentos de Sintra
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