O lançamento terá lugar às 15 horas de um sábado, depois de almoço. É, também, para muitos, um regresso a Campo de Ourique e ao antigo Cinema Europa. E é sempre uma boa ocasião para reencontrar amigos que não vemos há muito.
Esperamos que apareçam!.
O lançamento terá lugar às 15 horas de um sábado, depois de almoço. É, também, para muitos, um regresso a Campo de Ourique e ao antigo Cinema Europa. E é sempre uma boa ocasião para reencontrar amigos que não vemos há muito.
Esperamos que apareçam!.
No dia 24 de Outubro vou estar em Coimbra, para falar sobre o livro Rafael de Faca e Garfo.
Está integrado no programa deste evento e, no dia seguinte, haverá também uma intervenção sobre Rafael Bordalo Pinheiro a cargo da Rita Nobre de Carvalho e um jantar temático com referência a este genial artista. Se puderem não faltem!
Estamos na época do Dióspiro (Diospyrus kaki), um fruto que me dá muitos prazeres outonais, quando aparece bem gelatinoso e sumarento, ao amadurecer. Presentemente os supermercados privilegiam as variedades de roer, mais duras, que se conservam melhor, mas completamente sem graça. Não sei nada de variedades, mas reconheço-os à distância. Estas dividem-se em função da adstringência. A sensação adstringente deve-se à presença de taninos, sobretudo quando a fruta ainda não está madura. Estes têm um alto valor antioxidante, sendo, portanto, saudáveis por proteger de doenças cardiovasculares e oncológicas.
As “adstringentes”,
como a Kaki (Diospyrus kaki), a Coroa de Rei e Roxo Brilhante, são as mais
comuns, mas precisam de uma maturação adequada antes de serem consumidas.
Quanto às “não adstringentes”, como Fuyo, Hana Fuyo, O Gosho, Giro, Cal-Fuyo,
Fau-fau e Sharon, podem ser consumidas logo após a colheita.
O género Diospyrus é originário do continente asiático, da China, mas o seu cultivo iniciou-se simultaneamente também no Japão e na Coreia, nos finais do século VIII. Hoje são ainda os grandes exportadores, mas em Portugal a sua produção foi, até há alguns anos esporádica em quintas e quintais. Lembro-me de na minha infância, quando ia para a escola, passar por uma casa, que tinha no quintal um grande diospireiro, de que eu ia acompanhando o amadurecimento com os olhos.
Além de saboroso é muito saudável por extremamente rico em vitamina A, em carotenos, em flavonóides, em Vitamina C, em Cálcio, em Potássio, etc. e sobretudo é muito rico em fibras solúveis. Não preciso de o defender mais, porque é sobretudo muito saboroso quando escolhido na variedade certa, a chinesa variedade Kaki é uma boa opção, bem maduro, de preferência já rebentados. Receitas não são precisas. É só lavar, abrir e servir polvilhado de canela.
Apressem-se, o
seu período é o Outono. Bom proveito!.
Uma outra visão do genial Rafael Bordalo Pinheiro e de uma das suas criações que chegou até aos dias e hoje, o Zé Povinho, sempre actual.
Dia 27 de Setembro nas Caldas da Rainha. Se estiverem por perto, não percam.