Perdeu-se o hábito dos
piqueniques, esse momento mágico de fuga ao quotidiano. Eles antecipavam um
período de descanso, de prazer, de contacto saudável com a natureza e a
oportunidade de ter um tipo de refeição diferente, mais informal, mas
deliciosa.
Não se pode esquecer que o
convívio entre os vários elementos participantes, família ou amigos, fortalecia
as relações entre as pessoas que, no regresso traziam recordações
gratificantes. Mas para além das memórias que se guardavam mentalmente ficavam
também as imagens fotográficas, que mais tarde faziam reviver esses momentos.
Pelo contrário, a segunda
fotografia, da década de 1940-1950, mostra uma família risonha entusiasmada com
a ideia do piquenique. À frente o filho mais novo, de chapéu de palha, como que
comanda as tropas. Risonha a irmã transporta um cesto de palha com lanche e
logo atrás a mãe espreita. A terminar o cortejo o pai com dois grandes bancos
de madeira. Iriam assistir a alguma festa ou seria um momento em família? Nunca
saberemos, mas fica-nos um sorriso no rosto quando vemos estas imagens.
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