Este poste é dedicado ao meu amigo Sérgio que não gosta de Pyrex na mesa.
É um artigo de 1931 publicado na Revista ABC, de 11 de Junho.
Não é claro que se trate de Pyrex, que nunca é mencionado no artigo, mas podia bem ser, porque este foi registado em Portugal pela empresa de Nova Iorque «Corning Glass Works», em Outubro de 1919, apenas quatro anos após o seu início de produção nos Estados Unidos.
O seu uso era moderno na altura e teve o seu apogeu nas décadas de 1950-1960.
Hoje não passou de moda mesmo que haja quem não goste. Não me incluo nesse grupo. Há modelos lindíssimos e temos que reconhecer que foi um grande avanço na industria do vidro.
8 comentários:
Olá Ana Marques Pereira,
Gostaria lhe dar o meu testemunho, de quando era criança:
Perto dos anos 70, ía à Cantina da Manutenção Militar, onde normalmente se faziam as compras de mercearia. Numa das vezes, estava lá uma Demonstradora das Sopas Knorr...
A água e o ingrediente já dissolvido,fervilhavam numa caçarola de Pyrex, à transparência!Que modernidae!Fiquei presa nessa imagem, à época,o que confere NOVIDADE.
Obrigada pelo artigo. CM
Maria da Conceição,
Obrigada por partilhar as suas memórias. Acontecimentos inovadores marcam-se na nossa memória mesmo os mais simples.
Um grande bj
Pois é...
moderno e cristalino,
no forno ou na cozinha
mas à mesa nunca!
Tem caracter utilitário;
é semppre 'um tacho'.
Obrigado Ana!
Acho que já gosto um bocadinho do pyrex!
Um beijinho
schacim
Sergio,
Ainda bem. Senão a tua associação e a do Pirata Vermelho, ainda mais intransigente, tranformavam este tema num problema de género. Visto perante esta amostra escassa parecia que só agradava ao sexo femenino.
Um Bj
Querida Ana,
era uma vez um rapaz que trabalhava num banco em Lisboa e que todos os dias via sair de uma agência de viagens que havia em frente para ir tomar café ali ao lado uma rapariga bem gira e bem lançada o que o fez pensar que gostava era de ir com ela a um jantar em casa do Natálio amigo de infância que morava numa quinta em Azeitão com quem já tinha ido de férias para Punta Caña que até podia convidá-la para dar uma volta de barco em Sesimbra no fim de semana e que além disso o que devia dar um prazer do caraças havia de ser lambê-la a partir dos pés ou da cabeça ou como ela o mandasse e pôs-se a imaginar como é que havia de lhe dizer isto tudo e como é que havia de a envolver e de a intrigar porque é por aqui 'é que elas morrem' de modo a que o sonho se tornasse um dia-a-dia de gozo a tod'a hora e até fartar e assim foi Olá tá boa, Joana? Não sou a Joana disse ela com um sorriso triste mas meigo Não... não é a mulher do Zé Manel? Não lamento mas não sou e ia a ir e vai ele e ouve-se sem acreditar a dizer Esper'aí esper'aí eu é que sou um grande Zémanel que confundo toda a gente e misturo tudo sem pensar tenho a mania que sou espontâneo, sabe? Ela começou a andar devagarinho pensativa e ele foi andando com ela e pararam em frente do café onde ele sabia que ela ia entrar e vai daí meteram-se os dois lá dentro e logo a seguir meteram-se nisto tudo de que estou a falar e acabaram por ter dois filhos muito giros e inteligentes e simpáticos -não era essa a ideia mas enfim o mundo é mesmo assim e a todos calha a sua sina- o Arnaldo e a Susana que já estão quase a entrar para a faculdade perdão para a universidade para poderem ter acesso ao subsídio social de inserção ou de manutenção ou de sustento ou lá o que é que mudam tanto os nomes das mesmas coisas sem alterar os efeitos que já nem eu m'entendo bem mas aqui vai o retrato para se poder ver como são bonitos e bem dispostos e como é bom ao menos uma vez na vida ter uma atitude de coragem como se tinha antigamente quando as loiças de cozinha eram para a cozinha e as loiças de casa de banho para a casa de banho mas agora que até caçarolas de vidro podem ir à mesa a vida torna-se fácl e ter uma amiga nova para jantar não obriga a tirar a terrina da vitrina é muito bonito e moderno parece que estamos n'américa ah... toma lá muitos beijos et pas en pirex
Pirata Vermelho,
Deve ser a 1ª vez em que o comentário é maior que o texto. Ainda por cima para dizeres, de forma literária, à Saramago,isto é, sem pontuação, que és teimoso e de ideias fixas. Bj.
À Sara... quê?
Salv'seija!
Eu.
Que nunca li coisas desse escriba endeusado.
(Livra! Já não se pode brincar aos lambe-botas...)
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