O uso do cardo, ou alcachofra
brava, foi uma das práticas que mais se perdeu nos Santos Populares. A
tradição dizia que se devia queimar na fogueira a parte florida do cardo que
posteriormente era colocado num vaso. Quando este floria novamente era sinal de que o amor era
correspondido, provocando uma alegria serena e antevendo na imaginação da jovem
a possibilidade de um casamento futuro.
Nesta capa do livro «Poeira das Cantigas» de 1939, escrito por José Castelo e ilustrado por Mário Costa (1902-1975) representam-se as festas populares com danças à volta da fogueira e, em primeiro plano, o vaso com o manjerico onde desponta o cravo e o cardo.
Hoje resta-nos o manjerico com os cravos com quadras de amor!
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