A inauguração será no dia 7 de Novembro às 18 horas e os
focos da mesma seguem aproximadamente os principais capítulos do livro «Licores
de Portugal (1880-1980)» cujo lançamento será na mesma altura.
Assim, poderão ver os seguintes núcleos: licores
conventuais, licores caseiros e licores comerciais. De entre estes últimos serão
mostrados elementos pertencentes às antigas fábricas, com relevo para a Fábrica
Âncora, mas também das principais produtoras actuais.
Uma parte importante da exposição será dedicada às garrafas
de licor que apresentaram curiosas formas, como as figurativas pintadas e não
pintadas, as historicistas, as geométricas e as decorativas. Tal como os rótulos
das antigas fábricas, são características destas bebidas, aparecendo com cores
vivas e motivos ingénuos e simples, muitas vezes imbuídos de humor.
Os acessórios de utilização para o serviço de licores terão
também uma presença marcante, com as suas formas variadas, que evoluíram a
partir do século XVIII. O grande predomínio acentará nas peças da primeira
metade do século XX, em que se tornaram mais comuns, e um serviço indispensável
em todos as casas burguesas, no período que seguia ao jantar: a fase do «café e
licores».
Alguns documentos publicitários, como objectos de oferta ou
simples papéis (ephemera) serão também expostos, de forma a completar a
informação sobre este tema que até ao momento não têm suscitado grande
curiosidade pela parte dos investigadores.
Todos eles serviram para completar a informação para o livro
«Licores de Portugal» de que publicarei o convite nos próximos dias.
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