Brazão da Casa de Windsor
Comprei uma caneca de cerâmica, simples e bastante engordurada. Deu-me trabalho conseguir branqueá-la e o resultado não foi até ao momento satisfatório.
Mas o que me fez ter este trabalho com uma simples caneca?
É que ao olhá-la atentamente me deparei com várias surpresas.
Em primeiro lugar a imagem estampilhada comemora a coroação do rei George VI, que teve lugar a 12 de Maio de 1937. O verdadeiro nome de George VI era Albert, que lhe foi dado em homenagem a seu avô, o marido da rainha Victoria, com o mesmo nome e cujo dia da morte coincidiu com a data do nascimento deste.
Sendo o segundo filho do rei George V, era suposto não ocupar a cadeira real, mas a abdicação do seu irmão Edward, para casar com a americana Wallis Simpson, fê-lo ascender ao trono.
Tendo casado em 1923 com Elizabeth Bowes-Lyon viria a ser pai de duas filhas, a mais velha de nome Elizabeth, actual Rainha do Reino Unido. É a imagem dos dois, com as armas da casa de Windsor, que nos surge na cartela.
Mas o que me fez ter este trabalho com uma simples caneca?
É que ao olhá-la atentamente me deparei com várias surpresas.
Em primeiro lugar a imagem estampilhada comemora a coroação do rei George VI, que teve lugar a 12 de Maio de 1937. O verdadeiro nome de George VI era Albert, que lhe foi dado em homenagem a seu avô, o marido da rainha Victoria, com o mesmo nome e cujo dia da morte coincidiu com a data do nascimento deste.
Sendo o segundo filho do rei George V, era suposto não ocupar a cadeira real, mas a abdicação do seu irmão Edward, para casar com a americana Wallis Simpson, fê-lo ascender ao trono.
Tendo casado em 1923 com Elizabeth Bowes-Lyon viria a ser pai de duas filhas, a mais velha de nome Elizabeth, actual Rainha do Reino Unido. É a imagem dos dois, com as armas da casa de Windsor, que nos surge na cartela.
A segunda surpresa encontra-se na outra face da caneca: uma inscrição «Lembrança da Figueira da Foz».
Como teria ido aí parar esta associação entre um acontecimento que ocorrera em Londres e uma estadia na Figueira da Foz?. É possível que se destinasse a ser comprada por veraneantes, numa época em que a Figueira era um destino balnear na moda.
A terceira surpresa estava na base. Trata-se da marca Lusitânia, referência à antiga Fábrica Lusitânia de Coimbra, que produzia louças sanitárias, azulejos, mosaicos e louça. Em Maio de 1929 foi inaugurada, no Arco do Cego, em Lisboa, a nova sede da Fábrica de Cerâmica Lusitânia, que aí funcionou até ao final da década de 70. Foi destruída para no local ser edificada a sede da Caixa Geral de Depósitos e dela só restou uma chaminé, ainda visível no local.
Ainda em 1936 a então designada Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia SARL, de Lisboa, adquiriu a Fábrica de Cerâmica de Massarelos, localizada em Quebrantões Norte, no Porto, com o fim de produzir tubos de saneamento.
Se a fábrica de Lisboa ficou conhecida sobretudo pela produção azulejar graças à obras de alguns autores, em que se destaca Jorge Colaço, a de Coimbra ficou ligada ao fabrico da cerâmica. De um modo geral trata-se de objectos de uso comum. Esta caneca é um desses objectos, curiosa pela sua originalidade.
Como teria ido aí parar esta associação entre um acontecimento que ocorrera em Londres e uma estadia na Figueira da Foz?. É possível que se destinasse a ser comprada por veraneantes, numa época em que a Figueira era um destino balnear na moda.
A terceira surpresa estava na base. Trata-se da marca Lusitânia, referência à antiga Fábrica Lusitânia de Coimbra, que produzia louças sanitárias, azulejos, mosaicos e louça. Em Maio de 1929 foi inaugurada, no Arco do Cego, em Lisboa, a nova sede da Fábrica de Cerâmica Lusitânia, que aí funcionou até ao final da década de 70. Foi destruída para no local ser edificada a sede da Caixa Geral de Depósitos e dela só restou uma chaminé, ainda visível no local.
Ainda em 1936 a então designada Companhia das Fábricas Cerâmica Lusitânia SARL, de Lisboa, adquiriu a Fábrica de Cerâmica de Massarelos, localizada em Quebrantões Norte, no Porto, com o fim de produzir tubos de saneamento.
Se a fábrica de Lisboa ficou conhecida sobretudo pela produção azulejar graças à obras de alguns autores, em que se destaca Jorge Colaço, a de Coimbra ficou ligada ao fabrico da cerâmica. De um modo geral trata-se de objectos de uso comum. Esta caneca é um desses objectos, curiosa pela sua originalidade.